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UE cria fundo de 95 milhões de euros para pós-conflito colombiano

"Esse novo apoio da UE significa, para nós, um sinal de confiança que nos anima a seguir em frente nessa nova etapa", disse o presidente do país andino

Colômbia: dos quase 95 milhões de euros, 72 milhões procedem do orçamento comunitário (Getty Images/Getty Images)
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AFP

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 17h14.

A União Europeia (UE) constituiu oficialmente nesta segunda-feira (12) um fundo fiduciário de 95 milhões de euros para apoiar a Colômbia no período pós-conflito, em um ato oficial em Bruxelas na presença do presidente colombiano e Prêmio Nobel da Paz, Juan Manuel Santos.

"Esse novo apoio da UE significa, para nós, um sinal de confiança que nos anima a seguir em frente nessa nova etapa", disse Santos, que usava um broche com uma pomba da paz em seu terno, antes de o fundo ser firmado em Bruxelas.

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A chefe de diplomacia europeia, Federica Mogherini, destacou o papel de seu "amigo" Santos no processo pela paz.

"Agora chegou o momento de trabalhar por uma verdadeira conciliação", disse Federica, acrescentando que isso "pode levar mais tempo do que as negociações".

"A reconciliação é possível. Nossa história na Europa serve de exemplo", lembrou a diplomata.

Para promover a consolidação da paz na Colômbia, a UE anunciou em maio um pacote de quase 600 milhões de euros.

Esse pacote inclui empréstimos do Banco Europeu de Investimentos (BEI), da ordem de 400 milhões de euros, assim como subsídios por intermédio de um fundo fiduciário de quase 95 milhões, entre outras medidas.

A constituição do fundo fiduciário foi firmada hoje pela Comissão Europeia e por 19 países do bloco - Croácia, República Tcheca, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Chipre, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Holanda, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Suécia e Reino Unido.

Dos quase 95 milhões de euros, 72 milhões procedem do orçamento comunitário.

O dinheiro desse fundo, um dos quatro com os quais conta o país andino, será destinado a iniciativas de desenvolvimento rural integral já a partir desta segunda-feira, afirmou o chefe de Estado colombiano, que usou como exemplo o programa Amazônia Jovem e o plano Zona Pacífica.

O fundo fiduciário fica em vigor até 2020, podendo ser prorrogado.

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