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Ucrânia minimiza críticas por barrar tripulantes da Rússia

Rússia acusou a Ucrânia de colocar vidas em risco por impedir pilotos e tripulantes russos de desembarcar de voos comerciais

Oficial observa passaporte de cidadão ucraniano: "A Rússia insiste no término incondicional dessas práticas irresponsáveis da Ucrânia, que ameaçam a segurança de voos da aviação civil", declarou ministério (REUTERS/Vasily Fedosenko)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 14h54.

Moscou/Kiev - A Rússia acusou a Ucrânia nesta quarta-feira de colocar vidas em risco por impedir pilotos e tripulantes russos de desembarcar de voos comerciais, mas as autoridades ucranianas disseram que tal relato distorceu os fatos.

Citando informações da companhia aérea russa Aeroflot, o Ministério das Relações Exteriores disse que as autoridades de fronteira ucranianas estão negando a entrada para tripulantes russos que pousam na Ucrânia, uma violação de regulamentos de segurança que permite períodos de descanso entre voos.

"A Rússia insiste no término incondicional dessas práticas irresponsáveis da Ucrânia, que ameaçam a segurança de voos da aviação civil", declarou o ministério em um comunicado.

A tensão entre Moscou e Kiev é alta desde a anexação russa da região ucraniana da Crimeia na semana passada e a derrubada do presidente ucraniano, apoiado por Moscou, em fevereiro.

O serviço de controle de fronteiras da Ucrânia disse que o relato ministerial dos eventos "não corresponde totalmente aos fatos", e que seguiu ordens de agências reguladoras para impedir que um russo entrasse no país, não a tripulação inteira, embora o homem fosse um piloto. Quando a entrada lhe foi negada, toda a tripulação decidiu voltar ao avião.

"Ninguém impediu a entrada da tripulação, mas seus membros decidiram não cruzar a fronteira", disse Oksana Ozhigova, porta-voz do aeroporto Borispol, de Kiev.

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"A Rússia insiste no término incondicional dessas práticas irresponsáveis da Ucrânia, que ameaçam a segurança de voos da aviação civil", declarou o ministério em um comunicado.

A tensão entre Moscou e Kiev é alta desde a anexação russa da região ucraniana da Crimeia na semana passada e a derrubada do presidente ucraniano, apoiado por Moscou, em fevereiro.

O serviço de controle de fronteiras da Ucrânia disse que o relato ministerial dos eventos "não corresponde totalmente aos fatos", e que seguiu ordens de agências reguladoras para impedir que um russo entrasse no país, não a tripulação inteira, embora o homem fosse um piloto. Quando a entrada lhe foi negada, toda a tripulação decidiu voltar ao avião.

"Ninguém impediu a entrada da tripulação, mas seus membros decidiram não cruzar a fronteira", disse Oksana Ozhigova, porta-voz do aeroporto Borispol, de Kiev.

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