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Insurgentes da Ucrânia dizem que irão honrar cessar-fogo

Autoproclamado premiê da República Popular de Donetsk disse que os rebeldes irão respeitar o cessar-fogo proposto pelo presidente da Ucrânia

Militantes separatistas ocupam um prédio do governo regional em Donetsk, Ucrânia (Viktor Drachev/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 14h33.

Donetsk - Os insurgentes do leste da Ucrânia anunciaram que vão honrar cessar-fogo declarado unilateralmente pelo governo na semana passada e vão se envolver para ajudar a encontrar uma resolução para o conflito, em meio às negociações pela paz na região.

Alexander Borodai, o autoproclamado primeiro-ministro da separatista República Popular de Donetsk, disse que os rebeldes irão respeitar o cessar-fogo proposto pelo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, na semana passada.

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Borodai também prometeu que os insurgentes liberarão os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que foram sequestrados há algumas semanas.

As negociações entre rebeldes e governo ocorrem em um prédio controlado por insurgentes em Donetsk, berço do movimento separatista.

Pouco antes da declaração de Borodai, o Conselho de Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia informou que a partir das 17h, hora local, os combatentes rebeldes tinham parado os conflitos contra tropas do governo no leste, sugerindo que o cessar-fogo unilateral proposto por Poroshenko na sexta-feira foi, pelo menor, levado em conta temporariamente.

Na manhã desta segunda-feira, os primeiros sinais de um degelo entre as relações entre insurgentes e governo começaram a surgir quando Viktor Medvedchuk, um político ucraniano conhecido por suas posições a favor do Kremlin, e Nestor Shufrych, um membro do partido político que depôs Viktor Yanukovich em fevereiro, confirmaram que eles iriam ser intermediários para os rebeldes.

A reunião também conta com a presença de Heidi Tagliavini, diplomata da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em missão na Ucrânia, Mikhail Zubarov, embaixador russo em Kiev, e o ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchma, que estava representando o governo Poroshenko.

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