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Ucrânia começa a receber ajuda russa

Pacote russo de ajuda começou a tomar forma quando o presidente ucraniano defendeu publicamente o acordo, mas não fez nenhuma concessão a oposição

Manifestantes a favor de uma maior integração com a Europa se perfilam perto de uma barricada na Praça da Independência, em Kiev (Marko Djurica/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 17h52.

Kiev - Um pacote russo de ajuda à Ucrânia , no valor de 15 bilhões de dólares, começou a tomar forma nesta quinta-feira, quando o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, defendeu publicamente o acordo com a Rússia , mas ele não fez nenhuma concessão para convencer milhares de manifestantes a deixar as ruas.

Em sua primeira aparição pública desde que concordou com o acordo com Moscou, Yanukovich argumentou que garantir gás mais barato e créditos da Rússia tinha sido o único meio de evitar o calote do país.

Logo depois, seu governo emitiu eurobonds de 3 bilhões de dólares com prazo de dois anos, cujos termos correspondem exatamente ao de um título que a Rússia disse que iria comprar, como parte de uma linha vital de crédito, de 15 bilhões de dólares, para ajudar seu ex-aliado soviético a sair da crise econômica.

Mas numa entrevista à imprensa de mais de uma hora e meia de duração, e televisionada, o presidente ucraniano não demonstrou nenhuma disposição para atender às exigências dos líderes da oposição, que pedem sua renúncia ou a antecipação das eleições. Ele disse que as ações deles eram "revolucionárias".

Seu único gesto levemente conciliatório foi dizer que não tentará reeleger-se em 2015 se sentir que poderá ser derrotado.

"Se a minha cotação estiver baixa e eu não tiver perspectivas (de ganhar), então, não vou ficar no caminho do desenvolvimento do país e de sua trajetória para a frente", disse ele a um dos entrevistadores.

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Kiev - Um pacote russo de ajuda à Ucrânia , no valor de 15 bilhões de dólares, começou a tomar forma nesta quinta-feira, quando o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, defendeu publicamente o acordo com a Rússia , mas ele não fez nenhuma concessão para convencer milhares de manifestantes a deixar as ruas.

Em sua primeira aparição pública desde que concordou com o acordo com Moscou, Yanukovich argumentou que garantir gás mais barato e créditos da Rússia tinha sido o único meio de evitar o calote do país.

Logo depois, seu governo emitiu eurobonds de 3 bilhões de dólares com prazo de dois anos, cujos termos correspondem exatamente ao de um título que a Rússia disse que iria comprar, como parte de uma linha vital de crédito, de 15 bilhões de dólares, para ajudar seu ex-aliado soviético a sair da crise econômica.

Mas numa entrevista à imprensa de mais de uma hora e meia de duração, e televisionada, o presidente ucraniano não demonstrou nenhuma disposição para atender às exigências dos líderes da oposição, que pedem sua renúncia ou a antecipação das eleições. Ele disse que as ações deles eram "revolucionárias".

Seu único gesto levemente conciliatório foi dizer que não tentará reeleger-se em 2015 se sentir que poderá ser derrotado.

"Se a minha cotação estiver baixa e eu não tiver perspectivas (de ganhar), então, não vou ficar no caminho do desenvolvimento do país e de sua trajetória para a frente", disse ele a um dos entrevistadores.

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