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Twitter está inacessível na Turquia, onde jorram críticas online sobre resposta ao terremoto

Desde o terremoto, a polícia turca prendeu mais de uma dezena de pessoas por publicarem nas redes sociais críticas sobre a forma como o governo está gerenciando a catástrofe

Terremoto: as redes turcas estão inundadas de queixas sobre a falta de esforços de resgate (KADIR DEMIR, BULENT KILIC/AFP)
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AFP

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 16h47.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às 16h53.

O Twitter ficou inacessível nas principais redes de telefonia móvel da Turquia nesta quarta-feira, 8, em meio à multiplicação das críticas online com relação à resposta do governo ao terremoto desta semana.

Jornalistas da AFP não conseguiram acessar a rede social na Turquia. O monitor de governança da Internet NetBlocks informou que o acesso ao Twitter está restrito, por meio de “vários provedores de serviços de internet na Turquia”.

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“A Turquia tem uma longa história de restrições às redes sociais em emergências nacionais e incidentes de segurança”, acrescentou o monitor.

O bloqueio ocorre no momento em que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, viaja para duas das províncias turcas mais afetadas, em particular Kahramanmaras, epicentro do terremoto.

Desde o terremoto, a polícia turca prendeu mais de uma dezena de pessoas por publicarem nas redes sociais críticas sobre a forma como o governo está gerenciando a catástrofe.

As redes turcas estão inundadas de queixas sobre a falta de esforços de resgate e busca das vítimas em suas áreas, especialmente em Hatay.

A princípio, as autoridades turcas não fizeram nenhuma declaração sobre a interrupção do serviço.

Dois dias depois do devastador terremoto que abalou a Turquia e a Síria, o número de vítimas fatais já ultrapassou os 11,7 mil.

Segundo o presidente turco, 50 mil pessoas ficaram feridas.

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