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Turquia propõe construir cidades para refugiados na Síria

"Temos a capacidade: poderíamos estabelecer três cidades de casas pré-fabricadas para 100 mil pessoas cada uma", disse o primeiro-ministro turco

Acampamento de refugiados sírios: o primeiro-ministro turco expressou também sua oposição a um processo de transição política na Síria que mantenha no poder o presidente Bashar al-Assad (AFP/ Khalil Mazraawi)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 10h20.

Istambul - A Turquia propôs à União Europeia (UE) frear o êxodo de refugiados sírios rumo à Europa mediante uma construção de três enormes cidades de casas pré-fabricadas em uma zona segura do norte da Síria, que poderiam abrigar 300 mil pessoas.

"Temos a capacidade: poderíamos estabelecer três cidades de casas pré-fabricadas, ou inclusive mais permanentes, para 100 mil pessoas cada uma; os senhores (a UE) correriam com as despesas e nós as construiríamos", disse o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, em declarações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal "Hürriyet".

Davutoglu situou essa zona segura em "uma faixa entre Yarabulus e Azaz", o único setor da Síria fronteiriço com a Turquia atualmente sob domínio do Estado Islâmico (EI) que, acrescentou, seria preciso arrebatar dos jihadistas e colocar sob controle do Exército Livre da Síria (ELS).

"A única via para criar uma zona de segurança passa por fortalecer e reforçar os elementos moderados do Exército Livre da Síria. Estão sendo feitos enormes esforços para isto e o objetivo agora é repelir o EI", garantiu.

"Não queremos ver em nossas fronteiras o EI e nem o regime sírio", recalcou Davutoglu desde Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU.

O primeiro-ministro expressou também sua oposição a um processo de transição política na Síria que mantenha no poder o presidente Bashar al Assad, dado que esta situação poderia se transformar em permanente.

Davutoglu rejeitou tanto a sugestão europeia de construir mais campos de refugiados sírios na Turquia, para reduzir o fluxo para a Europa, como a proposta de destinar à ajuda de refugiados 1 bilhão de euros que já estão previstos para a Turquia como país candidato a entrar à UE.

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"Temos a capacidade: poderíamos estabelecer três cidades de casas pré-fabricadas, ou inclusive mais permanentes, para 100 mil pessoas cada uma; os senhores (a UE) correriam com as despesas e nós as construiríamos", disse o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, em declarações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal "Hürriyet".

Davutoglu situou essa zona segura em "uma faixa entre Yarabulus e Azaz", o único setor da Síria fronteiriço com a Turquia atualmente sob domínio do Estado Islâmico (EI) que, acrescentou, seria preciso arrebatar dos jihadistas e colocar sob controle do Exército Livre da Síria (ELS).

"A única via para criar uma zona de segurança passa por fortalecer e reforçar os elementos moderados do Exército Livre da Síria. Estão sendo feitos enormes esforços para isto e o objetivo agora é repelir o EI", garantiu.

"Não queremos ver em nossas fronteiras o EI e nem o regime sírio", recalcou Davutoglu desde Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU.

O primeiro-ministro expressou também sua oposição a um processo de transição política na Síria que mantenha no poder o presidente Bashar al Assad, dado que esta situação poderia se transformar em permanente.

Davutoglu rejeitou tanto a sugestão europeia de construir mais campos de refugiados sírios na Turquia, para reduzir o fluxo para a Europa, como a proposta de destinar à ajuda de refugiados 1 bilhão de euros que já estão previstos para a Turquia como país candidato a entrar à UE.

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