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Turquia pede frente unida de países muçulmanos contra EI

Erdogan insistiu na necessidade “de o mundo inteiro cooperar para adotar uma posição que impeça” os terroristas

Turquia: “apelo a todos os dirigentes dos países muçulmanos que criem uma frente unida” (Murad Sezer / Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 08h49.

O presidente turco , o conservador Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje (19) à união de todos os países muçulmanos contra o grupo radical Estado Islâmico , para que os jihadistas não continuem a fazer atentados como os de Paris.

“Condeno sem reservas os terroristas que creem na mesma religião que eu e apelo a todos os dirigentes dos países muçulmanos que criem uma frente unida”, declarou Erdogan em discurso em Istambul, durante um fórum sobre energia.

“Se não o fizermos, aqueles que atingiram Ancara atacarão em outros locais, como fizeram em Paris”, afirmou, referindo-se aos ataques de sexta-feira (13) na capital francesa, reivindicados pela organização,  que deixaram 129 mortos.

Erdogan insistiu na necessidade “de o mundo inteiro cooperar para adotar uma posição que impeça” os terroristas de “baterem em outras portas”.

“Se o aumento do fanatismo na Europa não for contido, acontecerão novas calamidades”, disse.

A Turquia foi, durante muito tempo, acusada de ser complacente ou até mesmo de ajudar os grupos rebeldes que combatem o regime de Damasco.

Sob pressão de aliados e após uma série de atentados atribuídos aos jihadistas em seu território, o governo turco mudou de posição e, desde o verão, juntou-se à coligação internacional que bombardeia o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Depois do atentado em Ancara, em 10 de outubro, que deixou 103 mortos, os turcos têm intensificado as operações nas áreas jihadistas.

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“Se não o fizermos, aqueles que atingiram Ancara atacarão em outros locais, como fizeram em Paris”, afirmou, referindo-se aos ataques de sexta-feira (13) na capital francesa, reivindicados pela organização,  que deixaram 129 mortos.

Erdogan insistiu na necessidade “de o mundo inteiro cooperar para adotar uma posição que impeça” os terroristas de “baterem em outras portas”.

“Se o aumento do fanatismo na Europa não for contido, acontecerão novas calamidades”, disse.

A Turquia foi, durante muito tempo, acusada de ser complacente ou até mesmo de ajudar os grupos rebeldes que combatem o regime de Damasco.

Sob pressão de aliados e após uma série de atentados atribuídos aos jihadistas em seu território, o governo turco mudou de posição e, desde o verão, juntou-se à coligação internacional que bombardeia o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Depois do atentado em Ancara, em 10 de outubro, que deixou 103 mortos, os turcos têm intensificado as operações nas áreas jihadistas.

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