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Turquia confirma envio de homens pelo Exército Livre Sírio

Homens do Exército Livre da Síria serão enviados à cidade turca de Kobani, que vem sofrendo ofensivas dos jihadistas do Estado Islâmico

Exército Livre da Síria: grupo enviará tropas para combater jihadistas na cidade de Kobani (Yousef Homs/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 08h25.

Ancara - O Exército Livre da Síria (ELS), que luta contra o regime de Bashar al Assad, enviará cerca de 1.300 combatentes à cidade curda de Kobani, no norte da Síria, assediada pelos jihadistas de Estado Islâmico ( EI ), confirmou nesta sexta-feira o presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan.

"Já tínhamos dito ao (presidente dos Estados Unidos) Barack Obama que nossa primeira escolha (para reforçar a defesa de Kobani) é o ELS, e depois os peshmerga", afirmou Erdogan nesta sexta-feira em Tallinn, na Estônia, em declarações transmitidas ao vivo pela emissora "CNNTürk".

"Depois, o Partido União e Democracia (PYD, sigla em língua curda) disse que aceitará a presença de 200 "peshmerga". Segundo as últimas notícias, esse número foi reduzido a 150", informou.

"O PYD também aceitou que venham 1.300 combatentes do ELS. Nossas instituições estão trabalhando para elaborar o caminho que eles poderão fazer para chegar a Kobani. Por nossa parte, como já dissemos antes, não temos nenhum problema com a passagem do ELS pela Turquia", concluiu Erdogan.

No passado, as relações entre a milícia sírio-curda e o ELS chegaram a ser tensas, inclusive com combates, mas ultimamente ambos os lados se uniram na luta contra o EI, que considerado um inimigo em comum.

Fontes do PYD em Kobani confirmaram à Agência Efe que desde o início do assédio, uma brigada do ELS luta junto às milícias curdas na cidade sitiada.

O ministro do Interior turco, Efkan Ala, se negou a confirmar ou desmentir nesta sexta-feira os boatos que os peshmerga curdo-iraquianos já cruzaram Turquia na noite de quinta-feira para chegar a Kobani.

"Rumores não podem ser discutidos. Fazemos o que é exigido pelo interesse nacional da Turquia", declarou.

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"Já tínhamos dito ao (presidente dos Estados Unidos) Barack Obama que nossa primeira escolha (para reforçar a defesa de Kobani) é o ELS, e depois os peshmerga", afirmou Erdogan nesta sexta-feira em Tallinn, na Estônia, em declarações transmitidas ao vivo pela emissora "CNNTürk".

"Depois, o Partido União e Democracia (PYD, sigla em língua curda) disse que aceitará a presença de 200 "peshmerga". Segundo as últimas notícias, esse número foi reduzido a 150", informou.

"O PYD também aceitou que venham 1.300 combatentes do ELS. Nossas instituições estão trabalhando para elaborar o caminho que eles poderão fazer para chegar a Kobani. Por nossa parte, como já dissemos antes, não temos nenhum problema com a passagem do ELS pela Turquia", concluiu Erdogan.

No passado, as relações entre a milícia sírio-curda e o ELS chegaram a ser tensas, inclusive com combates, mas ultimamente ambos os lados se uniram na luta contra o EI, que considerado um inimigo em comum.

Fontes do PYD em Kobani confirmaram à Agência Efe que desde o início do assédio, uma brigada do ELS luta junto às milícias curdas na cidade sitiada.

O ministro do Interior turco, Efkan Ala, se negou a confirmar ou desmentir nesta sexta-feira os boatos que os peshmerga curdo-iraquianos já cruzaram Turquia na noite de quinta-feira para chegar a Kobani.

"Rumores não podem ser discutidos. Fazemos o que é exigido pelo interesse nacional da Turquia", declarou.

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