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Turquia condena 104 pessoas à prisão perpétua por golpismo

Um tribunal turco condenou à prisão perpétua 104 das 137 pessoas julgadas, a maioria militares, pela participação na tentativa de golpe em julho de 2016

Turquia: outros 31 acusados receberam penas de dez anos e seis meses de prisão por "filiação a um grupo terrorista" (Henry Nicholls/Reuters)

Turquia: outros 31 acusados receberam penas de dez anos e seis meses de prisão por "filiação a um grupo terrorista" (Henry Nicholls/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de maio de 2018 às 11h40.

Istambul - Um tribunal de Esmirna (oeste da Turquia) condenou nesta segunda-feira à prisão perpétua 104 pessoas, a maioria militares, pela participação no fracassado golpe de Estado de julho de 2016.

Os juízes ditaram prisão perpétua agravada, máximo castigo previsto no código penal turco, contra 104 das 137 pessoas julgadas nesta segunda-feira, em processo que abrange 280 acusados.

Todos são acusados de pertencer à confraria do clérigo turco Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos, a quem Ancara considera instigador da tentativa de golpe de 15 de julho de 2016.

Entre os condenados estão quatro generais e três almirantes, informou a agência turca "Anadolu".

Outros 31 acusados receberam penas de dez anos e seis meses de prisão por "filiação a um grupo terrorista", em referência aos seus vínculos com a confraria de Gülen.

Além disso, os juízes impuseram penas de 20 anos a 21 acusados de ter planejado um atentado contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que a noite do golpe estava em um hotel no litoral turco.

 

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