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Tumulto em peregrinação a Meca deixa ao menos 450 mortos

A peregrinação, maior concentração anual de pessoas no mundo, já foi palco de desastres mortais no passado, incluindo corre-corres e incêndios

Homem ferido é levado por médicos após tumulto na Arábia Saudita: A segurança durante o haj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 09h03.

Mina - Pelo menos 450 peregrinos morreram esmagados nesta quinta-feira em Mina, nos arredores da cidade sagrada muçulmana de Meca, onde cerca de 2 milhões de pessoas realizam a peregrinação anual do haj, disseram as autoridades sauditas.

Outras 719 pessoas ficaram feridas no tumulto ocorrido na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do haj e que está situada a poucos quilômetros de Meca.

A peregrinação, maior concentração anual de pessoas no mundo, já foi palco de desastres mortais no passado, incluindo corre-corres, incêndios em barracas e distúrbios.

A segurança durante o haj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.

O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o haj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.

A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de apedrejamento do diabo, atirando pedras em três grandes pilares. Jamarat foi também o local do desastre de 2006 e vários outros.

Os esforços para melhorar a segurança em Jamarat incluíram a ampliação dos três pilares e a construção de uma ponte de três níveis em torno deles para aumentar a área e o número de pontos de entrada e saída para os peregrinos que cumprem o ritual.

Há duas semanas, 110 pessoas morreram na Grande Mesquita de Meca quando um guindaste operando num projeto de expansão desabou durante uma tempestade e esmagou peregrinos que estavam embaixo.

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Mina - Pelo menos 450 peregrinos morreram esmagados nesta quinta-feira em Mina, nos arredores da cidade sagrada muçulmana de Meca, onde cerca de 2 milhões de pessoas realizam a peregrinação anual do haj, disseram as autoridades sauditas.

Outras 719 pessoas ficaram feridas no tumulto ocorrido na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do haj e que está situada a poucos quilômetros de Meca.

A peregrinação, maior concentração anual de pessoas no mundo, já foi palco de desastres mortais no passado, incluindo corre-corres, incêndios em barracas e distúrbios.

A segurança durante o haj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.

O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o haj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.

A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de apedrejamento do diabo, atirando pedras em três grandes pilares. Jamarat foi também o local do desastre de 2006 e vários outros.

Os esforços para melhorar a segurança em Jamarat incluíram a ampliação dos três pilares e a construção de uma ponte de três níveis em torno deles para aumentar a área e o número de pontos de entrada e saída para os peregrinos que cumprem o ritual.

Há duas semanas, 110 pessoas morreram na Grande Mesquita de Meca quando um guindaste operando num projeto de expansão desabou durante uma tempestade e esmagou peregrinos que estavam embaixo.

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