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Tsunami que atingiu Japão causou ruptura de iceberg, afirma NASA

Cientistas, geólogos e especialistas tinham relacionado anteriormente os desprendimentos de gelo nos grandes icebergs a outros efeitos

Iceberg na Antártida: Antropoceno é peródo em que o homem tomou o controle do planeta (Pete Bucktrout/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 17h12.

Washington - Cientistas da NASA (agência espacial americana) descobriram que o tsunami vinculado ao terremoto que atingiu o Japão em 11 de março foi o responsável pela ruptura de um iceberg na Antártida, segundo um artigo publicado nesta segunda-feira pelo "Journal of Glaciology".

Cientistas, geólogos e especialistas tinham relacionado anteriormente os desprendimentos de gelo nos grandes icebergs a outros efeitos naturais tão afastados que não puderiam se associar a "causa-efeito" em um primeiro momento.

Por isso, após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter e o posterior tsunami que castigou as costas do Japão, Brunt Kelly, especialista do Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, e seus colegas começaram suas observações observando o sul.

Utilizando diversas imagens satélite, Brunt, junto a Emile Okal da Universidade de Northwestern e Douglas MacAyeal da Universidade de Chicago, observaram novos icebergs flutuando no mar pouco depois que o impacto tenha provocado o tsunami e chegasse à Antártida.

Assim, cerca de 18 horas depois do terremoto, a 13,6 mil quilômetros de distância, puderam ver quase em tempo real como se desprenderam vários pedaços de gelo da geleira Sulzberger, que segundo os registros históricos não tinha sofrido nenhuma ruptura em, pelo menos, 46 anos.

Trata-se da primeira observação direta que demonstra uma conexão entre os tsunamis e a ruptura de icebergs a milhares de quilômetros, segundo assinala a equipe científica.

"No passado vimos fragmentos de gelo e procuramos a fonte", assinalou Brunt, no entanto, desta vez o cenário era inverso "sabíamos imediatamente que (o tsunami) era um dos fenômenos mais importantes na história recente, sabíamos que provocaria muitas ondas, com o que desta vez tínhamos primeiro uma fonte", explicou.

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Cientistas, geólogos e especialistas tinham relacionado anteriormente os desprendimentos de gelo nos grandes icebergs a outros efeitos naturais tão afastados que não puderiam se associar a "causa-efeito" em um primeiro momento.

Por isso, após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter e o posterior tsunami que castigou as costas do Japão, Brunt Kelly, especialista do Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, e seus colegas começaram suas observações observando o sul.

Utilizando diversas imagens satélite, Brunt, junto a Emile Okal da Universidade de Northwestern e Douglas MacAyeal da Universidade de Chicago, observaram novos icebergs flutuando no mar pouco depois que o impacto tenha provocado o tsunami e chegasse à Antártida.

Assim, cerca de 18 horas depois do terremoto, a 13,6 mil quilômetros de distância, puderam ver quase em tempo real como se desprenderam vários pedaços de gelo da geleira Sulzberger, que segundo os registros históricos não tinha sofrido nenhuma ruptura em, pelo menos, 46 anos.

Trata-se da primeira observação direta que demonstra uma conexão entre os tsunamis e a ruptura de icebergs a milhares de quilômetros, segundo assinala a equipe científica.

"No passado vimos fragmentos de gelo e procuramos a fonte", assinalou Brunt, no entanto, desta vez o cenário era inverso "sabíamos imediatamente que (o tsunami) era um dos fenômenos mais importantes na história recente, sabíamos que provocaria muitas ondas, com o que desta vez tínhamos primeiro uma fonte", explicou.

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