Trump volta a tomar distância de rivais nos EUA
O pré-candidato republicano à presidência dos EUA voltou a tomar distância de seus rivais, que seguem em campanha em Iowa
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 19h55.
Washington - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , voltou a tomar distância nesta sexta-feira de seus rivais, que seguem em campanha em Iowa para disputar votos antes do caucus (assembleia popular) da próxima segunda-feira, e preferiu fazer um comício no estado de New Hampshire.
Trump foi ontem à noite o grande ausente do último debate televisionado entre os aspirantes conservadores antes do caucus de Iowa, que marca o início nos EUA do processo de primárias dos partidos para selecionar seus candidatos para as eleições do próximo mês de novembro.
Em paralelo a esse debate - ao qual não compareceu por conta de sua rixa com a "Fox", a emissora organizadora, e com uma de suas apresentadoras, Megyn Kelly -, Trump liderou um ato de arrecadação de fundos para os veteranos de guerra.
Hoje, durante seu comício em Nashua (New Hampshire), Trump disse que, qualquer que seja o efeito que tenha tido nas pesquisas sua ausência do debate, acredita que fez " a coisa certa".
A estratégia de Trump parece ter funcionado porque sua ausência foi o mais comentado antes, durante e depois do debate, e, além disso, seu ato em favor dos veteranos foi televisionado pelas emissoras "CNN" e MSNBC.
Na internet, Trump também foi o mais pesquisado no Google por uma ampla margem, segundo dados do próprio buscador, e no Twitter conseguiu 37% de todas as menções sobre pré-candidatos republicanos, muito acima de rivais como Ted Cruz (18%) e Marco Rubio (12%).
O magnata voltou a atacar hoje o senador Cruz, situado na segunda posição em Iowa, segundo as pesquisas, e comentou que seu rival saiu "golpeado" do debate.
Além disso, Trump repetiu um dos ataques que mais usou durante a campanha e que se baseia em questionar que Cruz, que tem a cidadania americana, mas nasceu no Canadá, possa ser candidato à presidência sem ter nascido nos EUA
Segundo os dados preliminares oferecidos hoje pela empresa de consultoria Nielsen, o debate desta quinta-feira foi visto por entre 11 milhões e 13 milhões de pessoas, o segundo pior resultado do ciclo de debates republicanos que começou em agosto.
O primeiro debate, também transmitido pela "Fox" em 6 de agosto do ano passado e no qual Trump estava presente, foi visto por um número recorde de quase 24 milhões de pessoas.
À margem da ausência de Trump, um dos momentos mais tensos do debate aconteceu quando Cruz, Marco Rubio e Jeb Bush se acusaram mutuamente de ter mudado de postura em questões migratórias.
Bush atacou Rubio ao lembrar que ele foi um dos impulsores do projeto de lei para uma reforma migratória e que depois se afastou dele porque "não era popular entre os conservadores", ao que o senador respondeu que foi Bush quem deixou de defender uma via à cidadania para os imigrantes ilegais e agora fala apenas em legalização.
Do enfrentamento com Bush, Rubio passou a outro similar com Cruz, que segundo sua opinião construiu sua campanha em torno da "mentira" de que é o candidato "mais conservador" e "esteve disposto a fazer ou dizer qualquer coisa para conseguir votos".
Washington - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , voltou a tomar distância nesta sexta-feira de seus rivais, que seguem em campanha em Iowa para disputar votos antes do caucus (assembleia popular) da próxima segunda-feira, e preferiu fazer um comício no estado de New Hampshire.
Trump foi ontem à noite o grande ausente do último debate televisionado entre os aspirantes conservadores antes do caucus de Iowa, que marca o início nos EUA do processo de primárias dos partidos para selecionar seus candidatos para as eleições do próximo mês de novembro.
Em paralelo a esse debate - ao qual não compareceu por conta de sua rixa com a "Fox", a emissora organizadora, e com uma de suas apresentadoras, Megyn Kelly -, Trump liderou um ato de arrecadação de fundos para os veteranos de guerra.
Hoje, durante seu comício em Nashua (New Hampshire), Trump disse que, qualquer que seja o efeito que tenha tido nas pesquisas sua ausência do debate, acredita que fez " a coisa certa".
A estratégia de Trump parece ter funcionado porque sua ausência foi o mais comentado antes, durante e depois do debate, e, além disso, seu ato em favor dos veteranos foi televisionado pelas emissoras "CNN" e MSNBC.
Na internet, Trump também foi o mais pesquisado no Google por uma ampla margem, segundo dados do próprio buscador, e no Twitter conseguiu 37% de todas as menções sobre pré-candidatos republicanos, muito acima de rivais como Ted Cruz (18%) e Marco Rubio (12%).
O magnata voltou a atacar hoje o senador Cruz, situado na segunda posição em Iowa, segundo as pesquisas, e comentou que seu rival saiu "golpeado" do debate.
Além disso, Trump repetiu um dos ataques que mais usou durante a campanha e que se baseia em questionar que Cruz, que tem a cidadania americana, mas nasceu no Canadá, possa ser candidato à presidência sem ter nascido nos EUA
Segundo os dados preliminares oferecidos hoje pela empresa de consultoria Nielsen, o debate desta quinta-feira foi visto por entre 11 milhões e 13 milhões de pessoas, o segundo pior resultado do ciclo de debates republicanos que começou em agosto.
O primeiro debate, também transmitido pela "Fox" em 6 de agosto do ano passado e no qual Trump estava presente, foi visto por um número recorde de quase 24 milhões de pessoas.
À margem da ausência de Trump, um dos momentos mais tensos do debate aconteceu quando Cruz, Marco Rubio e Jeb Bush se acusaram mutuamente de ter mudado de postura em questões migratórias.
Bush atacou Rubio ao lembrar que ele foi um dos impulsores do projeto de lei para uma reforma migratória e que depois se afastou dele porque "não era popular entre os conservadores", ao que o senador respondeu que foi Bush quem deixou de defender uma via à cidadania para os imigrantes ilegais e agora fala apenas em legalização.
Do enfrentamento com Bush, Rubio passou a outro similar com Cruz, que segundo sua opinião construiu sua campanha em torno da "mentira" de que é o candidato "mais conservador" e "esteve disposto a fazer ou dizer qualquer coisa para conseguir votos".