Trump: Se não fosse por mim, estaríamos em Guerra com a Coreia do Norte
O presidente americano e o líder norte-coreano se reuniram em junho em Singapura e assinaram um acordo sobre desnuclearização da Coreia do Norte
EFE
Publicado em 3 de julho de 2018 às 11h33.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , garantiu nesta terça-feira que, se não fosse por ele, seu país estaria agora "em guerra" com a Coreia do Norte, e ressaltou que o diálogo com o regime de Kim Jong-un está sendo positivo.
"Muitas conversas boas com a Coreia do Norte. Está indo bem! Enquanto isso, não houve Lançamentos de Foguetes nem Testes Nucleares em 8 meses. Toda a Ásia está contente", escreveu no Twitter o presidente americano.
"Só o Partido de Oposição, que inclui os Veículos de Imprensa Falsos (Fake News), está se queixando. Se não fosse por mim, agora estaríamos em Guerra com a Coreia do Norte", acrescentou Trump.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, viajará nesta quinta e sexta-feira à Coreia do Norte para conversar com Kim sobre o desenvolvimento do acordo assinado por Trump e o líder norte-coreano durante a cúpula em Singapura no dia 12 de junho.
Essa declaração abria as portas para a desnuclearização do regime norte-coreano em troca de concessões de Washington que garantam a sobrevivência do regime, mas não especificava mecanismos nem prazos concretos para conseguir esses objetivos.
A terceira visita de Pompeo a Pyongyang poderia servir para esboçar algumas das condições para futuros acordos e, inclusive, definir prazos para que o Norte desmantele seu programa nuclear.
O otimismo da Casa Branca entra em choque com reportagens que circulam na imprensa como a publicada no fim de semana pelo "The Washington Post", que assinalou que a inteligência americana acredita que a Coreia do Norte não pretende entregar todo o seu arsenal nuclear, e que está estudando formas de ocultar o número de armas que possui.
Segundo o site de notícias "Axios", a Casa Branca está cogitando realizar uma segunda cúpula entre Trump e Kim em setembro em Nova York, se a Coreia do Norte fizer avanços concretos para a desnuclearização nos próximos meses.