Exame Logo

Trump espera unir Partido Republicano

"Juntos, alcançamos resultados históricos, com o maior número de votos já alcançado na história do Partido Republicano", declarou na terça-feira

Donald Trump: o empresário de Nova York quer consolidar seu poder sobre o partido, que sua candidatura dividiu profundamente (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 13h14.

Com sua nomeação pelo Partido Republicano em uma noite que transcorreu sem problemas, depois de um início de convenção caótico, o magnata Donald Trump espera unir os republicanos, antes de enfrentar Hillary Clinton nas presidenciais de novembro.

Antes do grande show final nesta quinta-feira - discurso em horário nobre, a liberação de 125.000 balões em Cleveland, onde estão reunidos cerca de 2.500 delegados -, o empresário de Nova York quer consolidar seu poder sobre o partido, que sua candidatura dividiu profundamente.

"Juntos, alcançamos resultados históricos, com o maior número de votos já alcançado na história do Partido Republicano", declarou na terça-feira em uma breve mensagem de vídeo. "Nós temos que ir até o fim".

Seu ex-rival Ted Cruz, o senador ultraconservador do Texas, subirá à tribuna. O discurso do campeão da direita religiosa será ouvido com atenção, para ver o quão longe está disposto a ir para ajudar o bilionário.

Ele deve, como muitos outros antes dele, usar e abusar da única verdade unificadora de um campo conservador fragmentado: a rejeição à candidata democrata Hillary Clinton.

"Vamos prendê-la!", lançaram na terça-feira os delegados superaquecidos durante um discurso cáustico de Chris Christie, governador de Nova Jersey e ex-promotor federal, sob a forma de acusação contra a ex-chefe da diplomacia de Barack Obama.

Listando as supostas falhas da diplomacia americana na Líbia, Síria, Irã, Nigéria, Rússia e China, Chris Christie questionou: "Ela é culpada ou inocente?"

- "Culpada!", respondeu a sala.

'Ele vai esmagar Hillary'

Para Jeff Anderson, delegado da Califórnia, há um período delicado "porque ele venceu 16 candidatos", mas "no final todo o mundo deve se reunir em torno de Trump".

"Acredito que ele vai esmagar Hillary. A América está realmente pronta para isso", previu.

"Há uma verdadeira unidade", cravou Debbie Cook, delegado de Oklahoma.

Donald Trump recebeu a valiosa ajuda de seus filhos, especialmente seu filho Donald Jr., que fez um apelo eloquente em favor de seu pai misturando questões políticas - a imigração, educação, economia - e anedotas pessoais.

A toques sucessivos, este pai de cinco filhos, com 38 anos, esboçou um retrato de um homem atento aos outros, "que diz o que pensa, que não precisa contar com especialistas em estatísticas para formar uma opinião".

"Quando as pessoas dizem que não é possível, é a garantia de que ele vai ter sucesso", disse ele sobre a determinação obstinada de seu pai como um recurso valioso para a Casa Branca.

"Os americanos estão prontos para uma clara mudança em Washington, e a pessoa que vai trazer a mudança é Donald Trump", declarou à AFP Corey Lewandowski, o ex-diretor de campanha do bilionário.

Hillary Clinton vai tentar recuperar o controle no final da semana com o esperado anúncio de seu companheiro de chapa.

Time Kaine, ex-governador da Virgínia, é visto como favorito, mas a incerteza impera. Este político, próximo de Barack Obama, que fala espanhol fluentemente, dispõe de uma sólida experiência nas relações exteriores.

A partir de 25 de julho, a esposa de Bill Clinton atrairá todas as intenções com a convenção democrata na Filadélfia (leste).

Com sua nomeação pelo Partido Republicano em uma noite que transcorreu sem problemas, depois de um início de convenção caótico, o magnata Donald Trump espera unir os republicanos, antes de enfrentar Hillary Clinton nas presidenciais de novembro.

Antes do grande show final nesta quinta-feira - discurso em horário nobre, a liberação de 125.000 balões em Cleveland, onde estão reunidos cerca de 2.500 delegados -, o empresário de Nova York quer consolidar seu poder sobre o partido, que sua candidatura dividiu profundamente.

"Juntos, alcançamos resultados históricos, com o maior número de votos já alcançado na história do Partido Republicano", declarou na terça-feira em uma breve mensagem de vídeo. "Nós temos que ir até o fim".

Seu ex-rival Ted Cruz, o senador ultraconservador do Texas, subirá à tribuna. O discurso do campeão da direita religiosa será ouvido com atenção, para ver o quão longe está disposto a ir para ajudar o bilionário.

Ele deve, como muitos outros antes dele, usar e abusar da única verdade unificadora de um campo conservador fragmentado: a rejeição à candidata democrata Hillary Clinton.

"Vamos prendê-la!", lançaram na terça-feira os delegados superaquecidos durante um discurso cáustico de Chris Christie, governador de Nova Jersey e ex-promotor federal, sob a forma de acusação contra a ex-chefe da diplomacia de Barack Obama.

Listando as supostas falhas da diplomacia americana na Líbia, Síria, Irã, Nigéria, Rússia e China, Chris Christie questionou: "Ela é culpada ou inocente?"

- "Culpada!", respondeu a sala.

'Ele vai esmagar Hillary'

Para Jeff Anderson, delegado da Califórnia, há um período delicado "porque ele venceu 16 candidatos", mas "no final todo o mundo deve se reunir em torno de Trump".

"Acredito que ele vai esmagar Hillary. A América está realmente pronta para isso", previu.

"Há uma verdadeira unidade", cravou Debbie Cook, delegado de Oklahoma.

Donald Trump recebeu a valiosa ajuda de seus filhos, especialmente seu filho Donald Jr., que fez um apelo eloquente em favor de seu pai misturando questões políticas - a imigração, educação, economia - e anedotas pessoais.

A toques sucessivos, este pai de cinco filhos, com 38 anos, esboçou um retrato de um homem atento aos outros, "que diz o que pensa, que não precisa contar com especialistas em estatísticas para formar uma opinião".

"Quando as pessoas dizem que não é possível, é a garantia de que ele vai ter sucesso", disse ele sobre a determinação obstinada de seu pai como um recurso valioso para a Casa Branca.

"Os americanos estão prontos para uma clara mudança em Washington, e a pessoa que vai trazer a mudança é Donald Trump", declarou à AFP Corey Lewandowski, o ex-diretor de campanha do bilionário.

Hillary Clinton vai tentar recuperar o controle no final da semana com o esperado anúncio de seu companheiro de chapa.

Time Kaine, ex-governador da Virgínia, é visto como favorito, mas a incerteza impera. Este político, próximo de Barack Obama, que fala espanhol fluentemente, dispõe de uma sólida experiência nas relações exteriores.

A partir de 25 de julho, a esposa de Bill Clinton atrairá todas as intenções com a convenção democrata na Filadélfia (leste).

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame