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Trump e Hillary empatam em pesquisa e campanha esquenta

O republicano Donald Trump ficou empatado com Hillary Clinton, sua rival democrata

Hillary Clinton: pequena diferença resultou tanto dos ganhos de Trump quanto da queda de Hillary (Shannon Stapleton/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 18h53.

Washington - O republicano Donald Trump ficou empatado com Hillary Clinton , sua rival democrata, numa pesquisa de opinião da Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira, num sinal precoce contundente de que a eleição presidencial de 8 de novembro nos EUA pode ser mais disputada do que o pensado inicialmente.

Depois de semanas atrás de Hillary nas pesquisas, os números do empresário bilionário deram um salto depois de ele praticamente ganhar a nomeação republicana na semana passada quando os seus dois rivais ainda na briga desistiram, de acordo com a pesquisa online. A pesquisa nacional indicou 41 por cento dos prováveis eleitores apoiando Hillary e 40 por cento com Trump, com 19 por cento indecisos. O levantamento ouviu 1.289 pessoas, foi realizado durante cinco dias e tem um intervalo de credibilidade de três pontos percentuais.

A pequena diferença resultou tanto dos ganhos de Trump quanto da queda de Hillary, no momento em que ela tenta superar o rival democrata, o senador Bernie Sanders.

Embora a campanha eleitoral mal tenha começado, a pesquisa marca uma mudança a favor de Trump. Um levantamento similar da Reuters/Ipsos conduzida no período de cinco dias até 4 de maio mostrou a ex-secretária de Estado com 48 por cento e o magnata de Nova York com 35 por cento.

Com a temporada das prévias partidárias terminando, os dois prováveis nomeados têm direcionado a atenção para as eleições de 8 de novembro e começado a testar os ataques, tanto em políticas quanto sobre as personalidades, que vão dominar a campanha nos próximos meses.

Hillary e Trump têm bom desempenho nas pesquisas junto a eleitores dos seus partidos, mas os independentes continuam a expressar incerteza, com 38 por cento se dizendo inseguros ou que votariam em um outro candidato.

Um dos grandes fatores da campanha será as mudanças demográficas do país, já que mais minorias se registram para votar. O aumento dos registros de hispânicos, que tendem a votar em Hillary, pode exercer um papel para inclinar a votação a favor da candidata.

"Essa é uma eleição que vai ser determinada principalmente pela composição demográfica do eleitorado norte-americano, e isso não mudou numa semana”, disse o professor de ciência política da Universidade de Virgínia Larry Sabato.

A derrota de Hillary na primária da Virgínia Ocidental na terça-feira sinalizou possíveis problemas para ela nos Estados industriais em novembro.

Trump, de 69 anos, provocou Hillary nos últimos dias, afirmando que ela “não consegue fechar o negócio” contra oponente democrata.

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Depois de semanas atrás de Hillary nas pesquisas, os números do empresário bilionário deram um salto depois de ele praticamente ganhar a nomeação republicana na semana passada quando os seus dois rivais ainda na briga desistiram, de acordo com a pesquisa online. A pesquisa nacional indicou 41 por cento dos prováveis eleitores apoiando Hillary e 40 por cento com Trump, com 19 por cento indecisos. O levantamento ouviu 1.289 pessoas, foi realizado durante cinco dias e tem um intervalo de credibilidade de três pontos percentuais.

A pequena diferença resultou tanto dos ganhos de Trump quanto da queda de Hillary, no momento em que ela tenta superar o rival democrata, o senador Bernie Sanders.

Embora a campanha eleitoral mal tenha começado, a pesquisa marca uma mudança a favor de Trump. Um levantamento similar da Reuters/Ipsos conduzida no período de cinco dias até 4 de maio mostrou a ex-secretária de Estado com 48 por cento e o magnata de Nova York com 35 por cento.

Com a temporada das prévias partidárias terminando, os dois prováveis nomeados têm direcionado a atenção para as eleições de 8 de novembro e começado a testar os ataques, tanto em políticas quanto sobre as personalidades, que vão dominar a campanha nos próximos meses.

Hillary e Trump têm bom desempenho nas pesquisas junto a eleitores dos seus partidos, mas os independentes continuam a expressar incerteza, com 38 por cento se dizendo inseguros ou que votariam em um outro candidato.

Um dos grandes fatores da campanha será as mudanças demográficas do país, já que mais minorias se registram para votar. O aumento dos registros de hispânicos, que tendem a votar em Hillary, pode exercer um papel para inclinar a votação a favor da candidata.

"Essa é uma eleição que vai ser determinada principalmente pela composição demográfica do eleitorado norte-americano, e isso não mudou numa semana”, disse o professor de ciência política da Universidade de Virgínia Larry Sabato.

A derrota de Hillary na primária da Virgínia Ocidental na terça-feira sinalizou possíveis problemas para ela nos Estados industriais em novembro.

Trump, de 69 anos, provocou Hillary nos últimos dias, afirmando que ela “não consegue fechar o negócio” contra oponente democrata.

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