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Trump diz que democratas "traíram afro-americanos"

Em discurso no estado do Wisconsin, o candidato pediu o "apoio de qualquer cidadão afro-americano que lute hoje em dia por um futuro diferente e melhor"

Trump: "Lutarei para que cada americano seja tratado de maneira justa" (Brian Snyder / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 12h02.

O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump , convocou nesa terça-feira os afro-americanos a apoiarem-no, ao acusar os democratas de terem-los traído, em uma tentativa inédita de seduzir as minorias do país.

Em um discurso no estado do Wisconsin (centro), o candidato republicano pediu o "apoio de qualquer cidadão afro-americano que lute hoje em dia por um futuro diferente e melhor" e ressaltou que é o momento de "abordar verdades muito, muito difíceis".

"O partido democrata fracassou e traiu a comunidade afro-americana", acrescentou Trump, para quem o partido do presidente Barack Obama e da candidata a sua sucessão Hillary Clinton dá como certos os votos desta comunidade. "Garantiram seu apoio e não fizeram nada em troca".

A comunidade negra tende a optar pelos democratas nas presidenciais. E esta tentativa de recuperar eleitores das minorias constitui uma guinada na campanha de Trump, conhecido até o momento por uma retórica incendiária e um discurso hostil aos migrantes.

Horas antes, Donald Trump já surpreendeu ao se comprometer a "rejeitar a intolerância" caso se torne presidente, num momento em que seus opositores o acusam precisamente de ser intolerante.

"Lutarei para que cada americano seja tratado de maneira justa", indicou em um comunicado no Facebook.

No início de sua campanha, no entanto, Trump declarou que, se for eleito presidente, proibirá durante um tempo a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros muçulmanos no âmbito da luta contra os atentados islamitas.

Outra das propostas, que seus opositores consideram chocante, é seu projeto de construir um muro na fronteira com o México para deter a imigração irregular a partir deste país que, segundo ele, provoca violência e narcotráfico.

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Em um discurso no estado do Wisconsin (centro), o candidato republicano pediu o "apoio de qualquer cidadão afro-americano que lute hoje em dia por um futuro diferente e melhor" e ressaltou que é o momento de "abordar verdades muito, muito difíceis".

"O partido democrata fracassou e traiu a comunidade afro-americana", acrescentou Trump, para quem o partido do presidente Barack Obama e da candidata a sua sucessão Hillary Clinton dá como certos os votos desta comunidade. "Garantiram seu apoio e não fizeram nada em troca".

A comunidade negra tende a optar pelos democratas nas presidenciais. E esta tentativa de recuperar eleitores das minorias constitui uma guinada na campanha de Trump, conhecido até o momento por uma retórica incendiária e um discurso hostil aos migrantes.

Horas antes, Donald Trump já surpreendeu ao se comprometer a "rejeitar a intolerância" caso se torne presidente, num momento em que seus opositores o acusam precisamente de ser intolerante.

"Lutarei para que cada americano seja tratado de maneira justa", indicou em um comunicado no Facebook.

No início de sua campanha, no entanto, Trump declarou que, se for eleito presidente, proibirá durante um tempo a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros muçulmanos no âmbito da luta contra os atentados islamitas.

Outra das propostas, que seus opositores consideram chocante, é seu projeto de construir um muro na fronteira com o México para deter a imigração irregular a partir deste país que, segundo ele, provoca violência e narcotráfico.

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