Donald Trump: "depende do povo do Afeganistão tomar as rédeas de seu futuro, governar sua sociedade e conquistar uma paz duradoura" (Joshua Roberts/Reuters)
EFE
Publicado em 22 de agosto de 2017 às 06h33.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta segunda-feira ao governo do Afeganistão que seu apoio "não é um cheque em branco", e que espera ver "reformas" e resultados "reais", após anunciar que reforçará a estratégia militar no país.
"Os Estados Unidos trabalharão com o governo afegão sempre que houver determinação e avanços. No entanto, nosso compromisso não é ilimitado, e nosso apoio não é um cheque em branco", disse Trump em um discurso na base militar de Fort Myer, no estado da Virgínia.
"O governo do Afeganistão deve assumir sua parte da carga militar, política e econômica. O povo americano espera ver reformas reais, avanços reais e resultados reais. Nossa paciência não é ilimitada, e manteremos os olhos abertos", enfatizou o governante.
Trump se comprometeu a proteger "as vidas americanas e os interesses americanos" ao continuar com uma guerra na qual os EUA já estão envolvidos há quase 16 anos, e onde agora há 8.400 soldados americanos.
O presidente assegurou que os Estados Unidos "continuarão apoiando o governo afegão e os militares afegãos enquanto enfrentam os talibãs ".
"Em último caso, depende do povo do Afeganistão tomar as rédeas de seu futuro, governar sua sociedade e conquistar uma paz duradoura. Somos um aliado e um amigo, mas não ditaremos ao povo afegão como viver e como governar sua complexa sociedade", afirmou Trump.
"Não vamos voltar a construir nações. Vamos matar terroristas", concluiu.