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Tropas russas se unem a forças do governo sírio em combates

Duas autoridades norte-americanas afirmaram que a Rússia enviou duas embarcações de transporte de tanques e aeronaves adicionais para a Síria nos últimos dias

Síria: os funcionários dos EUA, que também falaram sob anonimato, disseram que o objetivo das manobras russas na Síria não está claro (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 16h06.

Moscou/Beirute/Washington - Forças russas começaram a participar de operações militares na Síria em apoio às forças do governo sírio, disseram nesta quarta-feira três fontes libanesas a par da situação política e militar no país vizinho.

As fontes, que falaram à Reuters sob condição de não serem identificadas, forneceram o relato mais franco até o momento do que autoridades dos Estados Unidos dizem parecer ser uma nova ofensiva militar de Moscou, um dos maiores aliados do presidente sírio, Bashar al-Assad, embora uma das fontes tenha dito que o número de russos envolvidos até agora é pequeno.

Duas autoridades norte-americanas afirmaram que a Rússia enviou duas embarcações de transporte de tanques e aeronaves adicionais para a Síria nos últimos dias e que destacou um pequeno número de forças de infantaria naval.

Os funcionários dos EUA, que também falaram sob anonimato, disseram que o objetivo das manobras russas na Síria não está claro. Um deles declarou que as indicações iniciais levam a crer que o foco é a preparação de um campo áereo perto da cidade portuária de Latakia, um bastião de Assad.

A movimentação ocorre em um momento no qual as forças do governo de Assad vêm enfrentando grandes revezes no campo de batalha na guerra civil de mais de quatro anos e diversos participantes, que já matou 250 mil pessoas e deixou metade dos 23 milhões de sírios desabrigados.

Soldados da Síria se retiraram de uma importante base aérea nesta quarta-feira, e um grupo de monitoramento afirmou que isso significa que as tropas governamentais não estão mais presentes na província de Idlib, grande parte da qual fugiu do controle do governo no começo deste ano.

Moscou confirmou ter “especialistas” em solo sírio, mas a Rússia se absteve de comentar a escala e a abrangência exata de sua presença militar na Síria. Damasco negou que haja russos em combate, mas uma autoridade síria disse que a presença de especialistas aumentou no último ano.

Nos últimos dias autoridades dos EUA, que levam a cabo uma ofensiva aérea contra o Estado Islâmico na Síria e também se opôem ao governo de Assad, declararam suspeitar que a Rússia está enviando reforços ao mandatário sírio.

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Moscou/Beirute/Washington - Forças russas começaram a participar de operações militares na Síria em apoio às forças do governo sírio, disseram nesta quarta-feira três fontes libanesas a par da situação política e militar no país vizinho.

As fontes, que falaram à Reuters sob condição de não serem identificadas, forneceram o relato mais franco até o momento do que autoridades dos Estados Unidos dizem parecer ser uma nova ofensiva militar de Moscou, um dos maiores aliados do presidente sírio, Bashar al-Assad, embora uma das fontes tenha dito que o número de russos envolvidos até agora é pequeno.

Duas autoridades norte-americanas afirmaram que a Rússia enviou duas embarcações de transporte de tanques e aeronaves adicionais para a Síria nos últimos dias e que destacou um pequeno número de forças de infantaria naval.

Os funcionários dos EUA, que também falaram sob anonimato, disseram que o objetivo das manobras russas na Síria não está claro. Um deles declarou que as indicações iniciais levam a crer que o foco é a preparação de um campo áereo perto da cidade portuária de Latakia, um bastião de Assad.

A movimentação ocorre em um momento no qual as forças do governo de Assad vêm enfrentando grandes revezes no campo de batalha na guerra civil de mais de quatro anos e diversos participantes, que já matou 250 mil pessoas e deixou metade dos 23 milhões de sírios desabrigados.

Soldados da Síria se retiraram de uma importante base aérea nesta quarta-feira, e um grupo de monitoramento afirmou que isso significa que as tropas governamentais não estão mais presentes na província de Idlib, grande parte da qual fugiu do controle do governo no começo deste ano.

Moscou confirmou ter “especialistas” em solo sírio, mas a Rússia se absteve de comentar a escala e a abrangência exata de sua presença militar na Síria. Damasco negou que haja russos em combate, mas uma autoridade síria disse que a presença de especialistas aumentou no último ano.

Nos últimos dias autoridades dos EUA, que levam a cabo uma ofensiva aérea contra o Estado Islâmico na Síria e também se opôem ao governo de Assad, declararam suspeitar que a Rússia está enviando reforços ao mandatário sírio.

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