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Tropas americanas seguem na fronteira entre Iraque e Síria

O líder do opositor Exército dos Comandos da Revolução, Mohanad al Talea, afirmou que as tropas não vão se retirar, mas sim "reforçar a sua presença"

Al Tanf: "As tropas dos EUA reforçaram sua presença em Al Tanf" (John Wreford/Bloomberg)
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EFE

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 10h33.

Beirute - As tropas dos Estados Unidos reforçaram a presença na passagem fronteiriça de Al Tanf, entre a Síria e o Iraque, onde prestam apoio às facções rebeldes sírias que operam na área, disse nesta quarta-feira à Agência Efe o líder do opositor Exército dos Comandos da Revolução, Mohanad al Talea.

As tropas dos EUA "não se retiraram e nem vão se retirar, pelo contrário, reforçaram sua presença em Al Tanf", disse Al Talea por telefone desde essa passagem fronteiriça, sem oferecer detalhes sobre o número de soldados americanos.

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Nas últimas semanas, alguns meios de comunicação internacionais informaram sobre uma possível retirada em ordem de tropas das forças dos EUA da zona.

No dia 19, o jornal "The Washington Post" afirmou que o presidente Donald Trump tinha decidido suspender um programa da CIA dedicado a armar e treinar as tropas rebeldes na Síria, ainda que pouco depois o governante tenha acusado esse meio de comunicação de inventar esses dados.

Al Talea apontou que os EUA continuam apoiando sua facção e outros grupos rebeldes sírios.

"Nós recebemos o respaldo da coalizão internacional e do Pentágono", indicou o líder insurgente, que acrescentou que há outras organizações rebeldes sírias apoiadas pela MOC (siglas em inglês de Centro de Operação Militar), com base na Jordânia e controlada pela CIA, que tampouco parou de dar suporte.

Por outro lado, Al Talea acusou o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) de ter atacado com a milícia pró-governamental iraquiana Multidão Popular, de credo xiita, perto do limite entre o território sírio e o do Iraque.

"Houve um ataque do EI contra as milícias da parte iraquiana e mataram vários de seus membros", assegurou.

Ontem, a Multidão Popular atribuiu às forças americanas o bombardeio contra um grupo de milicianos da sua unidade na fronteira entre o Iraque e a Síria, o que foi negado por Washington, que lidera a coalizão internacional.

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