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Tribunal do Panamá condena grupo que planejou assassinato de Fidel Castro

Julgamento foi realizado após apelação dos advogados de defesa e acusação, que ainda vão tentar novos recursos

Prisão aos acusados de planejar o assassinato do líder cubano Fidel Castro em 2000 (Adalberto Roque/AFP)

Prisão aos acusados de planejar o assassinato do líder cubano Fidel Castro em 2000 (Adalberto Roque/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2012 às 16h28.

Panamá - Um tribunal do Panamá confirmou a sentença contra os cubanos anticastristas Luis Posada Carriles, Gaspar Jiménez, Guillermo Novo, Pedro Remón e César Matamoros, por atentado contra a segurança coletiva, após eles serem acusados de planejar o assassinato do líder cubano Fidel Castro em 2000, informou neste sábado a imprensa local.

O tribunal ratifica as penas impostas em abril de 2004: oito anos para Posada Carriles e Jiménez; sete anos para Novo, Remón e Matamoros. A decisão incluiu também o único panamenho envolvido no caso, José Huradto, condenado a quatro anos de prisão.

O julgamento foi realizado após apelação dos advogados de defesa e acusação, que ainda vão tentar novos recursos.

Posada Carriles, Jiménez, Novo e Remón saíram do Panamá em direção aos Estados Unidos em 26 de agosto de 2004, após a então presidente do país, Mireya Moscoso, poucos dias antes de terminar seu governo, ter concedido um indulto aos acusados,

Em 2008, a Suprema Corte de Justiça declarou os indultos inconstitucionais.

Posada e o restante do grupo foram capturados em 17 de novembro de 2000, quando Fidel Castro chegou ao Panamá para participar do X Cúpula Ibero-Americana, acusados de planejar o assassinato do líder da revolução cubana.

Durante o processo, eles foram absolvidos dos crimes de formação de quadrilha e posse de explosivos. Cuba acusa Posada de ser o autor de um atentado em 1976 contra um avião da companhia área Cubana de Aviación, que explodiu sobre Barbados matando as 73 pessoas a bordo. 

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