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Tribunal britânico aprova extradição aos EUA de ex-trader

Ex-trader do Credit Suisse é procurado por uma fraude de US$ 540 milhões que remonta à crise de hipotecas do subprime

Kareem Serageldin: ex-diretor da unidade de crédito é acusado de inflar artificialmente os preços de títulos lastreados em hipotecas entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008 (Suzanne Plunkett/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 11h02.

Londres - Um tribunal britânico aprovou neste segunda-feira a extradição de um ex-trader do Credit Suisse para os Estados Unidos, onde é procurado por uma fraude de 540 milhões de dólares que remonta à crise de hipotecas do subprime.

O caso de Kareem Serageldin agora segue à secretária do Interior, Theresa May, que, pela lei britânica, tem a palavra final sobre extradições para os Estados Unidos. A previsão é que ela autorize a extradição do ex-trader.

Serageldin, de 39 anos, ex-diretor da unidade de crédito estruturado do banco suíço, é acusado de inflar artificialmente os preços de títulos lastreados em hipotecas entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008, quando o valor real despencou.

Dois ex-funcionários do Credit Suisse que se reportavam a ele na época se declararam culpados em um tribunal norte-americano em 2012 de acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica e falsificação de livros e registros.

Pela lei britânica, May terá até oito semanas para se pronunciar. Até lá Serageldin permanece em liberdade sob fiança.

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Dois ex-funcionários do Credit Suisse que se reportavam a ele na época se declararam culpados em um tribunal norte-americano em 2012 de acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica e falsificação de livros e registros.

Pela lei britânica, May terá até oito semanas para se pronunciar. Até lá Serageldin permanece em liberdade sob fiança.

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