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Três palestinos são condenados à morte por colaborar com Israel

As três condenações à morte "por enforcamento" ainda podem ser recorridas, afirmou o ministério em um comunicado

Palestina: também foram decretadas outras oito condenações de entre dois anos e prisão perpétua por colaboração com Israel (Ahmad Gharabli/AFP)

Palestina: também foram decretadas outras oito condenações de entre dois anos e prisão perpétua por colaboração com Israel (Ahmad Gharabli/AFP)

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AFP

Publicado em 19 de fevereiro de 2017 às 16h42.

Um tribunal militar da Faixa de Gaza, governada pelos islamitas do Hamas, condenou à morte três palestinos neste domingo, acusados de ter fornecido informações a Israel, anunciou o ministério do Interior de Gaza.

As três condenações à morte "por enforcamento" ainda podem ser recorridas, afirmou o ministério em um comunicado.

Além disso, o tribunal confirmou outras três penas capitais em virtude de uma decisão definitiva contra palestinos condenados por traição e por "terem fornecido informações a terceiros hostis", acrescentou o ministério, em alusão a Israel.

Também foram decretadas outras oito condenações de entre dois anos e prisão perpétua por colaboração com Israel.

Antes do julgamento deste domingo, foram ditadas quatro penas capitais em Gaza durante o ano, segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos (PCHR).

O PCHR denunciou a "aplicação excessiva da pena capital" e "a ausência de garantias jurídicas que garantam um julgamento igualitário" no enclave palestino.

Teoricamente, todas as condenações à morte nos Territórios Palestinos deveriam ser aprovadas pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, com sede na Cisjordânia ocupada, mas o Hamas não reconhece sua legitimidade.

A lei palestina prevê a pena de morte para os crimes de colaboração com Israel, de assassinato e tráfico de drogas.

Desde 1994 foram realizadas apenas duas execuções na Cisjordânia ocupada, nenhuma desde 2002.

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