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Tremor de 7,2 graus deixa ao menos 87 mortos nas Filipinas

Pelo menos 87 pessoas morreram e 167 ficaram feridas após tremor de 7,2 graus de magnitude na escala Ritcher registrado na madrugada desta terça nas Filipinas

Equipes resgatam jovem em meio a destroços nas Filipinas: terremoto causou graves danos nas infraestruturas, monumentos e atrações turísticas da região (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h18.

Manila - Pelo menos 87 pessoas morreram e outras 167 ficaram feridas após o terremoto de 7,2 graus de magnitude na escala Ritcher registrado na madrugada desta terça-feira na região de Visayas, no centro das Filipinas , o qual também causou graves danos nas infraestruturas, monumentos e atrações turísticas da região.

O diretor da polícia da região de Visayas Central, o superintendente Danilo Constantino, informou que 77 mortes foram registradas na ilha de Bohol - o epicentro do terremoto -, nove em Cebu e outra na ilha de Siquijor, além de 167 feridos em toda a região afetada.

Por conta do grande rastro de destruição, o Exército filipino também participa das tarefas de busca e assistência aos afetados com dois helicópteros militares dedicados ao transporte dos feridos das zonas mais isoladas aos hospitais.

Em um comparecimento perante a imprensa, o diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas, Renato Solidum, assinalou que 241 réplicas haviam sido registradas até as 15h15 locais (4h15 de Brasília), uma delas com 5,9 graus.

Segundo Solidum, a energia liberada pelo terremoto é similar à explosão de "32 bombas atômicas de Hiroshima".

Por causa das inúmeras réplicas, milhares de cidadãos das zonas afetadas evitam entrar em edifícios e preferem permanecer na rua. O temor de um possível tsunami , hipótese que já foi descartada, também fez com que alguns habitantes se deslocassem em direção ao interior.

Além das mortes registradas, as quais ainda podem ser elevadas, o terremoto provocou vários deslizamentos de terra e causou importantes danos nas infraestruturas da zona, tanto em hospitais como em estradas, pontes, edifícios oficiais e vários monumentos.De acordo com o ministro de Obras Públicas e Estradas, Rogelio Singson, 14 pontes sofreram danos consideráveis e dez igrejas foram afetadas, incluindo a Basílica Menor do Santo Menino, em Cebu, que data do século XVI e é tida como o monumento mais antigo da Igreja Católica apostólica romana no país.

Em Bohol, algumas das turísticas "colinas de chocolate" também sucumbiram ao movimento sísmico.


Após o terremoto, as autoridades locais decretaram estado de calamidade tanto em Cebu como em Bohol, onde o tremor interrompeu a provisão de energia elétrica.

As autoridades anunciaram a suspensão das aulas em todos os colégios de Cebu, Bohol, Siquijor, Iloilo e Dumaguete. Neste caso, a ideia é que os engenheiros inspecionem os centros para garantir a segurança das estruturas antes de reabri-los.

Em entrevista coletiva, o presidente das Filipinas, Benigno Aquino, anunciou que visitará amanhã a região afetada pelo movimento telúrico.

Para tentar atenuar a situação dos cidadãos desabrigados pelo terremoto, a ministra de Bem-Estar Social e Desenvolvimento das Filipinas, Dinky Soliman, anunciou um fundo de mais de US$ 2 milhões.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica no mundo todo, situou o hipocentro do terremoto a 56 quilômetros de profundidade na cidade de Carmen, localizada a 629 quilômetros ao sudeste de Manila.

O instituto filipino de sismologia (Phivolcs) confirmou a potência de 7,2 graus, embora tenha situado o hipocentro a 33 quilômetros de profundidade.

As Filipinas se encontram sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que chega a registrar 7 mil tremores por ano, a maioria deles moderados.

Terremotos de magnitude superior a 5 graus também são registrados de maneira esporádica no sul de Mindanao, Batanes e na região oriental de Bicol.

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Manila - Pelo menos 87 pessoas morreram e outras 167 ficaram feridas após o terremoto de 7,2 graus de magnitude na escala Ritcher registrado na madrugada desta terça-feira na região de Visayas, no centro das Filipinas , o qual também causou graves danos nas infraestruturas, monumentos e atrações turísticas da região.

O diretor da polícia da região de Visayas Central, o superintendente Danilo Constantino, informou que 77 mortes foram registradas na ilha de Bohol - o epicentro do terremoto -, nove em Cebu e outra na ilha de Siquijor, além de 167 feridos em toda a região afetada.

Por conta do grande rastro de destruição, o Exército filipino também participa das tarefas de busca e assistência aos afetados com dois helicópteros militares dedicados ao transporte dos feridos das zonas mais isoladas aos hospitais.

Em um comparecimento perante a imprensa, o diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas, Renato Solidum, assinalou que 241 réplicas haviam sido registradas até as 15h15 locais (4h15 de Brasília), uma delas com 5,9 graus.

Segundo Solidum, a energia liberada pelo terremoto é similar à explosão de "32 bombas atômicas de Hiroshima".

Por causa das inúmeras réplicas, milhares de cidadãos das zonas afetadas evitam entrar em edifícios e preferem permanecer na rua. O temor de um possível tsunami , hipótese que já foi descartada, também fez com que alguns habitantes se deslocassem em direção ao interior.

Além das mortes registradas, as quais ainda podem ser elevadas, o terremoto provocou vários deslizamentos de terra e causou importantes danos nas infraestruturas da zona, tanto em hospitais como em estradas, pontes, edifícios oficiais e vários monumentos.De acordo com o ministro de Obras Públicas e Estradas, Rogelio Singson, 14 pontes sofreram danos consideráveis e dez igrejas foram afetadas, incluindo a Basílica Menor do Santo Menino, em Cebu, que data do século XVI e é tida como o monumento mais antigo da Igreja Católica apostólica romana no país.

Em Bohol, algumas das turísticas "colinas de chocolate" também sucumbiram ao movimento sísmico.


Após o terremoto, as autoridades locais decretaram estado de calamidade tanto em Cebu como em Bohol, onde o tremor interrompeu a provisão de energia elétrica.

As autoridades anunciaram a suspensão das aulas em todos os colégios de Cebu, Bohol, Siquijor, Iloilo e Dumaguete. Neste caso, a ideia é que os engenheiros inspecionem os centros para garantir a segurança das estruturas antes de reabri-los.

Em entrevista coletiva, o presidente das Filipinas, Benigno Aquino, anunciou que visitará amanhã a região afetada pelo movimento telúrico.

Para tentar atenuar a situação dos cidadãos desabrigados pelo terremoto, a ministra de Bem-Estar Social e Desenvolvimento das Filipinas, Dinky Soliman, anunciou um fundo de mais de US$ 2 milhões.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica no mundo todo, situou o hipocentro do terremoto a 56 quilômetros de profundidade na cidade de Carmen, localizada a 629 quilômetros ao sudeste de Manila.

O instituto filipino de sismologia (Phivolcs) confirmou a potência de 7,2 graus, embora tenha situado o hipocentro a 33 quilômetros de profundidade.

As Filipinas se encontram sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que chega a registrar 7 mil tremores por ano, a maioria deles moderados.

Terremotos de magnitude superior a 5 graus também são registrados de maneira esporádica no sul de Mindanao, Batanes e na região oriental de Bicol.

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