Trabalhadores italianos saem às ruas para protestar contra reforma econômica
O principal foco dos protestos foi em Roma, em frente à Câmara dos Deputados, onde o plano econômico está sendo analisado após ser aprovado pelo governo
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 18h24.
Roma - O primeiro-ministro da Itália , Mario Monti, enfrentou nesta segunda-feira as primeiras manifestações sindicais contra sua reforma econômica, que reuniu milhares de pessoas em diversas cidades do país.
Numa segunda-feira fria e chuvosa, os três principais candidatos da Itália, CGIL, CISL e UIL, saíram às ruas em pelo menos 70 localidades para protestar contra as medidas de austeridade, que segundo eles só atingem as camadas mais pobres da população.
Segundo o jornal 'La Repubblica', as manifestações reuniram milhares de trabalhadores. O CGIL, no entanto, disse que só nesta terça-feira divulgaria números sobre o ato, mas afirmou que a participação popular foi positiva.
O principal foco dos protestos foi em Roma, em frente à Câmara dos Deputados, onde o plano econômico está sendo analisado após ser aprovado pelo governo.
'O plano de ajuste deve ser mudado. Assim como está prejudica os trabalhadores, os aposentados e o país', disse a líder do CGIL, Susanna Camusso.
'Quando se cortam os salários e as pensões mais baixas, não se está ajudando o país. O Governo falou em rigor, equidade e crescimento, mas nós só vemos o rigor', acrescentou.
As concentrações nas principais cidades do país foram acompanhadas de greves de três horas de duração. A decisão de realizar a primeira manifestação em seis meses na Itália foi tomada neste domingo, após as principais lideranças sindicais se reunirem com o primeiro-ministro.
Os trabalhadores, que anunciaram novos protestos, não aceitam o congelamento das pensões, a antecipação da idade mínima para aposentadoria e nem a volta do imposto para a primeira moradia.
O governo já admitiu realizar pequenas mudanças no texto original do projeto. Mais de 1.300 emendas já foram apresentadas ao plano de austeridade na câmara baixa, o que atrasou a definição do acordo final, que deve ficar pronto nesta quarta-feira.
Roma - O primeiro-ministro da Itália , Mario Monti, enfrentou nesta segunda-feira as primeiras manifestações sindicais contra sua reforma econômica, que reuniu milhares de pessoas em diversas cidades do país.
Numa segunda-feira fria e chuvosa, os três principais candidatos da Itália, CGIL, CISL e UIL, saíram às ruas em pelo menos 70 localidades para protestar contra as medidas de austeridade, que segundo eles só atingem as camadas mais pobres da população.
Segundo o jornal 'La Repubblica', as manifestações reuniram milhares de trabalhadores. O CGIL, no entanto, disse que só nesta terça-feira divulgaria números sobre o ato, mas afirmou que a participação popular foi positiva.
O principal foco dos protestos foi em Roma, em frente à Câmara dos Deputados, onde o plano econômico está sendo analisado após ser aprovado pelo governo.
'O plano de ajuste deve ser mudado. Assim como está prejudica os trabalhadores, os aposentados e o país', disse a líder do CGIL, Susanna Camusso.
'Quando se cortam os salários e as pensões mais baixas, não se está ajudando o país. O Governo falou em rigor, equidade e crescimento, mas nós só vemos o rigor', acrescentou.
As concentrações nas principais cidades do país foram acompanhadas de greves de três horas de duração. A decisão de realizar a primeira manifestação em seis meses na Itália foi tomada neste domingo, após as principais lideranças sindicais se reunirem com o primeiro-ministro.
Os trabalhadores, que anunciaram novos protestos, não aceitam o congelamento das pensões, a antecipação da idade mínima para aposentadoria e nem a volta do imposto para a primeira moradia.
O governo já admitiu realizar pequenas mudanças no texto original do projeto. Mais de 1.300 emendas já foram apresentadas ao plano de austeridade na câmara baixa, o que atrasou a definição do acordo final, que deve ficar pronto nesta quarta-feira.