Terremoto deixa mais de 700 feridos no Irã; Rouhani pede ajuda aos feridos
O terremoto de de magnitude 6,3 foi sentido em ao menos sete províncias do país e deixou mais de 700 feridos na fronteira com o Iraque
Reuters
Publicado em 26 de novembro de 2018 às 10h47.
Dubai - O presidente do Irã , Hassan Rouhani, disse que nenhum esforço será poupado para ajudar as vítimas de um terremoto de magnitude 6,3 que deixou mais de 700 feridos na fronteira do país com o Iraque, informou a televisão estatal nesta segunda-feira.
O tremor de domingo foi sentido em ao menos sete províncias do Irã, mas afetou mais fortemente a região de Kermanshah, onde no ano passado mais de 600 pessoas morreram e milhares ficaram feridas no terremoto mais violento a atingir o país em mais de uma década.
"Rouhani ordenou que autoridades façam tudo que for necessário para fornecer ajuda às vítimas do terremoto", afirmou a TV estatal.
O chefe da Sociedade do Crescente Vermelho no Irã, Mahmoud Mohammadi Nasab, disse à TV que não houve vítimas fatais.
Imagens transmitidas pela televisão estatal mostraram casas danificadas na cidade de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, onde algumas pessoas ainda estão desabrigadas devido ao terremoto de magnitude 7,3 que atingiu a região no ano passado.
"Nós temos 729 feridos, 700 deles foram tratados e liberados… cerca de 18 pessoas foram hospitalizadas", disse o governador de Kermanshah, Houshang Bazvand, à TV.
A agência de notícias estatal do Irã disse que outros dois terremotos de magnitude 5,2 e 4,6 atingiram a cidade de Sarpol-e Zahab nesta segunda-feira, após o terremoto de domingo e 161 tremores secundários.
O medo de novos tremores fez com que muitas pessoas passassem a noite nas ruas, mesmo sob baixas temperaturas. O terremoto desencadeou deslizamentos de terra em algumas áreas, mas autoridades iranianas disseram que equipes de resgate têm acesso a todas as cidades e vilarejos do país.