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Teria enfrentado atirador da Flórida mesmo desarmado, diz Trump

Trump considerou "repugnante" o fato de o agente que estava alocado à escola, Scot Peterson, não ter entrado no edifício enquanto ocorria o massacre

Trump: "Realmente, acho que eu teria corrido para dentro (da escola), mesmo se não tivesse uma arma, e acredito que a maioria das pessoas nesta sala também teria feito o mesmo" (Carlo Allegri/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 16h33.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , voltou nesta segunda-feira a criticar a resposta das forças de segurança de Parkland ( Flórida ) ao massacre cometido por um atirador em uma escola de ensino médio da cidade, ao assegurar que, se ele próprio estivesse presente, teria enfrentado o autor do massacre mesmo desarmado.

"Realmente, acho que eu teria corrido para dentro (da escola), mesmo se não tivesse uma arma, e acredito que a maioria das pessoas nesta sala também teria feito o mesmo", disse Trump em reunião com a maioria dos governadores do país na Casa Branca.

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Trump considerou "repugnante" o fato de o agente que estava alocado à escola Marjory Stoneman Douglas, Scot Peterson, não ter entrado no edifício enquanto ocorria o massacre e ter permanecido cerca de quatro minutos do lado de fora do recinto.

O presidente já havia criticado Peterson duramente na sexta-feira passada. O policial pediu demissão do cargo na quinta-feira, e sua "inação" aumentou a pressão sobre o chefe de polícia do condado de Broward, Scott Israel, que disse que não planeja deixar o cargo.

Trump não se referiu ao chefe policial, mas criticou duramente as forças de segurança, ao assegurar que estas ignoraram "39 sinais" de que o autor do tiroteio, Nikolas Cruz, era perigoso.

O presidente dos EUA comparou a destreza necessária para atirar com o jogo de golfe, onde "alguns conseguem fazer uma grande tacada todas as vezes, enquanto outros sequer conseguem movimentar o taco".

No dia 14 de fevereiro, o jovem de 19 anos Nikolas Cruz entrou na escola de ensino médio armado com um fuzil semiautomático AR-15 e provocou um massacre que deixou 14 estudantes e três professores mortos, além de ao menos 20 pessoas feridas.

Atualmente, Cruz está detido em uma prisão do condado de Broward sem direito à fiança, e responde a 17 acusações de homicídio.

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