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Telefone apreendido sugere vínculos entre Osama e inteligência paquistanesa

Descoberta gera dúvidas se o grupo ajudou a proteger outras organizações similares em nome dos serviços de inteligência paquistaneses. Informação é do New York Times

Celular indica que Bin Laden utilizou o grupo, Harakat-ul-Mujahideen, como parte de sua rede de apoio dentro do país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 07h25.

Washington - Um telefone celular de um mensageiro de Osama bin Laden apreendido na operação na qual o terrorista foi abatido sugere vínculos entre o líder da Al Qaeda e a inteligência paquistanesa, segundo o diário "The New York Times".

O periódico assinala em sua edição digital que o telefone contém contatos de um grupo militante vinculado com os serviços de inteligência do Paquistão, segundo duas autoridades americanas não identificadas.

De acordo com as autoridades consultadas pelo jornal, a descoberta indica que Bin Laden utilizou o grupo, Harakat-ul-Mujahideen, como parte de sua rede de apoio dentro do país.

A descoberta também gera dúvidas se o grupo e outras organizações similares ajudaram a proteger e dar apoio a Bin Laden em nome dos serviços de inteligência paquistaneses, dado que estes protegeram e permitiram que o Harakat operasse no Paquistão durante pelo menos duas décadas.

Os especialistas que fizeram a análise das chamadas no telefone celular concluíram que os comandantes do Harakat que apareciam entre os contatos do mensageiro de Bin Laden tinham ligado para funcionários da inteligência paquistanesa.

As autoridades americanas indicaram, no entanto, que não há nenhuma prova contundente de que os serviços de espionagem do Paquistão tenham dado cobertura a Bin Laden.

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O periódico assinala em sua edição digital que o telefone contém contatos de um grupo militante vinculado com os serviços de inteligência do Paquistão, segundo duas autoridades americanas não identificadas.

De acordo com as autoridades consultadas pelo jornal, a descoberta indica que Bin Laden utilizou o grupo, Harakat-ul-Mujahideen, como parte de sua rede de apoio dentro do país.

A descoberta também gera dúvidas se o grupo e outras organizações similares ajudaram a proteger e dar apoio a Bin Laden em nome dos serviços de inteligência paquistaneses, dado que estes protegeram e permitiram que o Harakat operasse no Paquistão durante pelo menos duas décadas.

Os especialistas que fizeram a análise das chamadas no telefone celular concluíram que os comandantes do Harakat que apareciam entre os contatos do mensageiro de Bin Laden tinham ligado para funcionários da inteligência paquistanesa.

As autoridades americanas indicaram, no entanto, que não há nenhuma prova contundente de que os serviços de espionagem do Paquistão tenham dado cobertura a Bin Laden.

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