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Taxa da UE sobre carbono vai causar guerra comercial, diz China

O país defendeu que a medida imporá um amplo golpe aos benefícios dos passageiros e ao setor aéreo internacional

PetroChina, elevou em 25% a força de trabalho em cinco anos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 18h35.

Pequim - A China criticou nesta quinta-feira uma decisão judicial da União Europeia que autorizou a cobrança de um imposto sobre emissões de carbono em voos de e para a Europa, com um alerta da imprensa oficial de que isso pode abrir uma guerra comercial.

"Trata-se de uma barreira comercial em nome da proteção ambiental, e imporá um amplo golpe aos benefícios dos passageiros e ao setor aéreo internacional", disse a agência estatal de notícias Xinhua em um comentário.

"Será difícil evitar uma guerra comercial focada num 'imposto do carbono' sobre a aviação", acrescentou a Xinhua, cujos editoriais geralmente refletem as posições oficiais do governo.

A chancelaria chinesa foi menos enfática, pedindo à União Europeia que discuta a situação com outros governos. "A China já expressou sua posição à UE em muitas ocasiões - que somos contra a imposição unilateral (do imposto) por parte dos europeus", disse Liu Weimin, porta-voz da chancelaria.

"Na verdade, muitos países já manifestaram sua oposição ao esquema da UE, e esperamos que o lado europeu aja de forma prudente e assuma uma atitude ativa e prática ao consultar apropriadamente todos os lados, inclusive a China, para lidar com a questão." Fontes chinesas do setor aéreo dizem que o imposto, criticado também pelos EUA, custará o equivalente a 123 milhões de dólares para as companhias aéreas do país no seu primeiro ano, e que o valor pode mais do que triplicar até 2020.

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Pequim - A China criticou nesta quinta-feira uma decisão judicial da União Europeia que autorizou a cobrança de um imposto sobre emissões de carbono em voos de e para a Europa, com um alerta da imprensa oficial de que isso pode abrir uma guerra comercial.

"Trata-se de uma barreira comercial em nome da proteção ambiental, e imporá um amplo golpe aos benefícios dos passageiros e ao setor aéreo internacional", disse a agência estatal de notícias Xinhua em um comentário.

"Será difícil evitar uma guerra comercial focada num 'imposto do carbono' sobre a aviação", acrescentou a Xinhua, cujos editoriais geralmente refletem as posições oficiais do governo.

A chancelaria chinesa foi menos enfática, pedindo à União Europeia que discuta a situação com outros governos. "A China já expressou sua posição à UE em muitas ocasiões - que somos contra a imposição unilateral (do imposto) por parte dos europeus", disse Liu Weimin, porta-voz da chancelaria.

"Na verdade, muitos países já manifestaram sua oposição ao esquema da UE, e esperamos que o lado europeu aja de forma prudente e assuma uma atitude ativa e prática ao consultar apropriadamente todos os lados, inclusive a China, para lidar com a questão." Fontes chinesas do setor aéreo dizem que o imposto, criticado também pelos EUA, custará o equivalente a 123 milhões de dólares para as companhias aéreas do país no seu primeiro ano, e que o valor pode mais do que triplicar até 2020.

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