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Talebans paquistaneses advertem que continuarão em "guerra"

Semana passada, autoridades paquistanesas propuseram negociações ao Tehreek e-Taliban Pakistan, grupo que luta contra governo há seis anos

Membros da força de segurança paquistanesa em uma operação contra militantes talibãs, em Quetta, em 6 de junho de 2013. (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 13h18.

Os talebans paquistaneses advertiram nesta terça-feira que continuarão em " guerra " até que o governo de Islamabad aceite suas "condições" para iniciar negociações que acabem com anos de violência no país.

Na semana passada, as autoridades paquistanesas propuseram negociações ao Tehreek e-Taliban Pakistan (TTP, Movimento dos Talebans do Paquistão), um grupo islamita ligado à Al Qaeda que luta contra o governo há seis anos.

O TTP apresentou condições prévias para um diálogo, como a libertação de seus prisioneiros e a retirada do exército de seu reduto nas zonas tribais, um refúgio de grupos jihadistas no noroeste do país, perto da fronteira com o Afeganistão.

O grupo matou dois oficiais do exército, o que irritou o governo e provocou questionamentos sobre as intenções dos insurgentes.

"A guerra continua, o governo a começou e ele deve dar um fim", declarou o porta-voz dos insurgentes, Shahidullah Shahid, que garante que o TTP mantém contato com o governo sobre a oferta de diálogo.

"Se as autoridades querem acabar com esta guerra são elas que devem anunciar um cessar-fogo", completou o porta-voz da rebelião, antes de ameaçar intensificar os ataques contra as forças governamentais.

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Os talebans paquistaneses advertiram nesta terça-feira que continuarão em " guerra " até que o governo de Islamabad aceite suas "condições" para iniciar negociações que acabem com anos de violência no país.

Na semana passada, as autoridades paquistanesas propuseram negociações ao Tehreek e-Taliban Pakistan (TTP, Movimento dos Talebans do Paquistão), um grupo islamita ligado à Al Qaeda que luta contra o governo há seis anos.

O TTP apresentou condições prévias para um diálogo, como a libertação de seus prisioneiros e a retirada do exército de seu reduto nas zonas tribais, um refúgio de grupos jihadistas no noroeste do país, perto da fronteira com o Afeganistão.

O grupo matou dois oficiais do exército, o que irritou o governo e provocou questionamentos sobre as intenções dos insurgentes.

"A guerra continua, o governo a começou e ele deve dar um fim", declarou o porta-voz dos insurgentes, Shahidullah Shahid, que garante que o TTP mantém contato com o governo sobre a oferta de diálogo.

"Se as autoridades querem acabar com esta guerra são elas que devem anunciar um cessar-fogo", completou o porta-voz da rebelião, antes de ameaçar intensificar os ataques contra as forças governamentais.

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