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Talibãs negam que embaixada da Espanha tenha sido alvo

Segundo porta-voz talibã, alvo era a casa usada por os "espiões" estrangeiros, que ficava ao lado da embaixada espanhola

Ataque terrorista: "A Espanha é um dos países invasores e seus soldados estão lutando em nosso país, por isso estão entre os alvos" (Omar Sobhani / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 13h06.

Cabul - Os talibãs negaram nesta segunda-feira que a embaixada espanhola tenha sido o alvo do ataque lançado na sexta-feira contra uma pousada ao lado da missão diplomática em Cabul, no Afeganistão , e afirmaram que atacaram o edifício porque era utilizado "por americanos e britânicos" para trocar informação de inteligência.

"A Espanha é um dos países invasores e seus soldados estão lutando em nosso país, por isso estão entre os alvos. Mas particularmente este ataque não estava planejado nem foi perpetrado contra a embaixada espanhola ou seus diplomatas", garantiu à Agência Efe o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid.

Ele acrescentou que "se agora os espanhóis estão conectando a pousada com sua embaixada é coisa deles", e insistiu que seu grupo atacou o edifício "sob o nome de uma casa de hóspedes utilizada por espiões de vários países invasores".

Segundo Muhajid, os "espiões" estrangeiros usavam a casa, que ficava ao lado da embaixada espanhola, para fazer "planos".

O ministro de Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, lembrou hoje que os insurgentes reivindicaram que o alvo da ação era pousada, e que também as autoridades afegãs "se referiram o tempo todo" a um ataque contra esta casa de convidados.

Em mensagem no Twitter em que reivindicaram a autoria da ação, Zabihullah Mujahid explicou pouco depois do começo do ataque que vários suicidas tinham penetrado em "uma pousada dos estrangeiros invasores".

O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Sediq Sediqqi, confirmou à Efe que a casa atacada "pertence" a embaixada espanhola, assim como o chefe do Departamento de Investigação Criminal da Polícia de Cabul, Faraidoon Obaidi.

No edifício diretamente atacado residiam os guardas da missão diplomática espanhola, confirmou Obaidi, ao esclarecer que as "partes da embaixada onde o embaixador, seu número dois e os diplomatas viviam não foram atacadas".

O ataque começou na tarde de 11 de dezembro com a explosão de um carro-bomba, que se seguiu um ataque e a um enfrentamento com as forças de segurança, que durou até a manhã seguinte.

Pelo menos dois policiais espanhóis, quatro agentes afegãos, dois civis e os quatro talibãs morreram na ação.

Um avião saiu da Espanha e deve chegar nesta madrugada, hora do Afeganistão, para repatriar os corpos das vítimas espanholas e com o novo destacamento policial que substituirá o atual.

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Cabul - Os talibãs negaram nesta segunda-feira que a embaixada espanhola tenha sido o alvo do ataque lançado na sexta-feira contra uma pousada ao lado da missão diplomática em Cabul, no Afeganistão , e afirmaram que atacaram o edifício porque era utilizado "por americanos e britânicos" para trocar informação de inteligência.

"A Espanha é um dos países invasores e seus soldados estão lutando em nosso país, por isso estão entre os alvos. Mas particularmente este ataque não estava planejado nem foi perpetrado contra a embaixada espanhola ou seus diplomatas", garantiu à Agência Efe o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid.

Ele acrescentou que "se agora os espanhóis estão conectando a pousada com sua embaixada é coisa deles", e insistiu que seu grupo atacou o edifício "sob o nome de uma casa de hóspedes utilizada por espiões de vários países invasores".

Segundo Muhajid, os "espiões" estrangeiros usavam a casa, que ficava ao lado da embaixada espanhola, para fazer "planos".

O ministro de Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, lembrou hoje que os insurgentes reivindicaram que o alvo da ação era pousada, e que também as autoridades afegãs "se referiram o tempo todo" a um ataque contra esta casa de convidados.

Em mensagem no Twitter em que reivindicaram a autoria da ação, Zabihullah Mujahid explicou pouco depois do começo do ataque que vários suicidas tinham penetrado em "uma pousada dos estrangeiros invasores".

O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Sediq Sediqqi, confirmou à Efe que a casa atacada "pertence" a embaixada espanhola, assim como o chefe do Departamento de Investigação Criminal da Polícia de Cabul, Faraidoon Obaidi.

No edifício diretamente atacado residiam os guardas da missão diplomática espanhola, confirmou Obaidi, ao esclarecer que as "partes da embaixada onde o embaixador, seu número dois e os diplomatas viviam não foram atacadas".

O ataque começou na tarde de 11 de dezembro com a explosão de um carro-bomba, que se seguiu um ataque e a um enfrentamento com as forças de segurança, que durou até a manhã seguinte.

Pelo menos dois policiais espanhóis, quatro agentes afegãos, dois civis e os quatro talibãs morreram na ação.

Um avião saiu da Espanha e deve chegar nesta madrugada, hora do Afeganistão, para repatriar os corpos das vítimas espanholas e com o novo destacamento policial que substituirá o atual.

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