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Taiwan faz exercícios de ataque aéreo em preocupação com resposta da China a visita de Nancy Pelosi

Em Taipei, a polícia encaminhou cidadãos para abrigos quando uma sirene tocou logo após o almoço

Sirenes de ataque aéreo foram ouvidas na capital Taipei e militares realizaram exercícios regulares de vários dias (Lam Yik Fei/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2022 às 11h54.

Última atualização em 2 de agosto de 2022 às 11h54.

Taiwan realizou exercícios de ataque aéreo nesta segunda-feira, 25, e seus militares foram mobilizados para manobras defensivas de rotina, coincidindo com as preocupações sobre uma resposta chinesa a uma possível visita à ilha pela presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos , Nancy Pelosi.

Embora não exista uma ligação direta entre as ameaças renovadas da China e os movimentos defensivos de Taiwan, persiste a possibilidade de uma nova crise no Estreito de Taiwan, considerado um potencial ponto de conflito que pode envolver toda a região.

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Sirenes de ataque aéreo foram ouvidas na capital Taipei e militares realizaram exercícios regulares de vários dias, previstos anualmente, em Han Kuang incluindo manobras ar e mar conjuntos e mobilização de tanques e tropas.

Em Taipei, a polícia encaminhou cidadãos para abrigos quando uma sirene tocou logo após o almoço. Ruas foram esvaziadas e lojas, fechadas.

"Nos últimos anos, os aviões militares chineses frequentemente assediaram Taiwan, e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia eclodiu em fevereiro deste ano", disse o prefeito de Taipei, Ko Wen-je, referindo-se às preocupações de que um conflito pode eclodir no leste da Ásia. "Todas essas coisas nos fazem entender a importância de estarmos vigilantes em tempos de paz e precisamos estar preparados se houver guerra", acrescentou.

Pelosi não confirmou quando, ou mesmo se visitará Taiwan, embora o presidente americano, Joe Biden, tenha afirmado, na semana passada, a repórteres, que autoridades militares dos EUA acreditavam que a viagem "não tenha sido uma boa ideia". Existe a crença de que os funcionários do governo americano sejam críticos a uma possível viagem, tanto pelo momento problemático quanto pela falta de coordenação com a Casa Branca. Fonte: Dow Jones Newswires.

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