Tailândia realiza eleições para o Senado em meio a protestos
Cerca de 100 mil agentes de forças de segurança foram designados para trabalhar nas 77 províncias do país
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2014 às 10h51.
Bangcoc - A Tailândia foi às urnas neste domingo para participar das eleições para o Senado em meio aos protestos que pedem há quatro meses a renúncia do governo interino da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
A chefe do governo interino exerceu seu direito ao voto em Bangcoc, enquanto o líder da oposição, Abhisit Vejjajiva, anunciou no começo da votação que não poderia comparecer às urnas devido a uma lesão sofrida em um acidente doméstico.
Cerca de 100 mil agentes de forças de segurança foram designados para trabalhar nas 77 províncias do país, informou o jornal 'Bangcoc Post'.
No dia 2 de fevereiro, os manifestantes antigoverno boicotaram o voto em centenas de colégios eleitorais no pleito para o parlamento, a câmara que elege o governo.
O Tribunal Constitucional anulou na sexta-feira passada as eleições de fevereiro porque não puderam ser realizadas em 28 das 376 circunscrições onde previamente os manifestantes tinham impedido o registro de candidatos.
Liderados pelo ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, os manifestantes exigem que um conselho não eleito substitua o governo e reforme o sistema, que consideram corrupto, antes de o povo ir às urnas.
O Partido Democrata, a principal legenda opositora, também pede reformas antes de votar, por isso se negou a participar das eleições de fevereiro.
As mobilizações antigovernamentais começaram com manifestações pacíficas, mas em novembro e dezembro aconteceram os primeiros confrontos com a polícia. Também houve tiroteios e ataques com granadas contra centros de concentração dos manifestantes. Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas desde novembro no país devido a esses confrontos.
Tailândia vive uma grave crise desde o golpe militar que depôs o irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, que vive no exílio em Dubai para evitar uma condenação de dois anos de prisão por corrupção que ele atribui a motivos políticos. Desde então, Bangcoc e outras partes da Tailândia foram palco de protestos de partidários e opositores do governo.
Bangcoc - A Tailândia foi às urnas neste domingo para participar das eleições para o Senado em meio aos protestos que pedem há quatro meses a renúncia do governo interino da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
A chefe do governo interino exerceu seu direito ao voto em Bangcoc, enquanto o líder da oposição, Abhisit Vejjajiva, anunciou no começo da votação que não poderia comparecer às urnas devido a uma lesão sofrida em um acidente doméstico.
Cerca de 100 mil agentes de forças de segurança foram designados para trabalhar nas 77 províncias do país, informou o jornal 'Bangcoc Post'.
No dia 2 de fevereiro, os manifestantes antigoverno boicotaram o voto em centenas de colégios eleitorais no pleito para o parlamento, a câmara que elege o governo.
O Tribunal Constitucional anulou na sexta-feira passada as eleições de fevereiro porque não puderam ser realizadas em 28 das 376 circunscrições onde previamente os manifestantes tinham impedido o registro de candidatos.
Liderados pelo ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, os manifestantes exigem que um conselho não eleito substitua o governo e reforme o sistema, que consideram corrupto, antes de o povo ir às urnas.
O Partido Democrata, a principal legenda opositora, também pede reformas antes de votar, por isso se negou a participar das eleições de fevereiro.
As mobilizações antigovernamentais começaram com manifestações pacíficas, mas em novembro e dezembro aconteceram os primeiros confrontos com a polícia. Também houve tiroteios e ataques com granadas contra centros de concentração dos manifestantes. Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas desde novembro no país devido a esses confrontos.
Tailândia vive uma grave crise desde o golpe militar que depôs o irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, que vive no exílio em Dubai para evitar uma condenação de dois anos de prisão por corrupção que ele atribui a motivos políticos. Desde então, Bangcoc e outras partes da Tailândia foram palco de protestos de partidários e opositores do governo.