Mundo

Sydney veta abertura de maior prostíbulo da Austrália

Segundo o governo, o tamanho do estabelecimento poderia prejudicar a concorrência

Na Austrália, a legislação sobre a prostituição é de responsabilidade de cada estado
 (Greg Wood/AFP)

Na Austrália, a legislação sobre a prostituição é de responsabilidade de cada estado (Greg Wood/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 09h15.

Sydney - O governo municipal de Sydney vetou a abertura do maior prostíbulo da Austrália, por considerar que o tamanho do estabelecimento poderia prejudicar a concorrência.

Os vereadores da cidade negaram a autorização para a ampliação do "Stiletto", situado em Caperdown, subúrbio da zona sudoeste de Sydney.

"Este bordel é o Westfield dos bordéis", afirmou o vereador Shayne Mallard, em referência a um dos maiores centros comerciais da Austrália.

"Não somos moralistas nem contrários aos bordéis. Mas temos por costume dispersá-los pela cidade", completou.

Os moradores do bairro já haviam manifestado preocupações. Eles temiam problemas de estacionamento, a agitação noturna e a abertura de sex-shops no lugar de lojas mais tradicionais.

Os proprietários do "Stiletto" pretendiam dobrar a capacidade do local, com quase 40 quartos. Aberto as 24 horas do dia, todos os dias do ano com exceção do Natal, o local tem tarifas a partir de 370 dólares australianos (US$ 378) por hora, por um serviço completo incluindo quarto, acompanhante e bebidas.

Na Austrália, a legislação sobre a prostituição é de responsabilidade de cada estado. A atividade é legal em alguns locais como Nova Gales do Sul (estado de Sydney), mas proibida em outros, como nos Territórios do Norte.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaConcorrênciaPaíses ricos

Mais de Mundo

Grécia vai construir a maior 'cidade inteligente' da Europa, com casas de luxo e IA no controle

Seis mortos na Nova Caledônia, onde Exército tenta retomar controle do território

Guerra nas estrelas? EUA ampliam investimentos para conter ameaças em órbita

Reguladores e setor bancário dos EUA devem focar em riscos essenciais, diz diretora do Fed

Mais na Exame