Suspeito de traficar vacas na Índia é linchado por hindus
Muçulmano morreu por supostamente traficar o animal sagrado do hinduísmo
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2015 às 19h21.
Nova Délhi - Um muçulmano morreu após ser linchado por um grupo de hindus por supostamente traficar vacas, um animal sagrado para essa religião , enquanto outros quatro traficantes foram detidos pela polícia no norte da Índia, informou nesta sexta-feira uma fonte oficial à Agência Efe.
"Uma multidão atacou os contrabandistas e um deles morreu ontem no hospital em consequência dos ferimentos", disse Somya Sambhasivam no distrito de Sirmaur, no estado de Himachal Pradesh, onde ocorreu o fato.
Sambhasivam indicou que a multidão perseguiu e atacou um caminhão que transportava cinco vacas e dez touros para libertar os animais e dar uma surra nos cinco contrabandistas que viajavam no veículo.
A polícia afirmou que os quatro contrabandistas que sobreviveram ao ataque foram detidos após passar pelo hospital já que este estado, da mesma forma que a maioria do país, proíbe o sacrifício de vacas.
As forças de segurança buscam agora os participantes do ataque, ocorrido a cerca de 250 quilômetros de Nova Délhi.
No final de setembro, um grupo de hindus linchou outro muçulmano e deixou em estado crítico um de seus filhos por supostamente ter carne de vaca em casa em uma cidade próximo à capital.
O fato causou uma grande comoção em um país onde os hindus representam 79,8% dos cerca de 1,2 bilhão de indianos e para os quais a vaca é um animal sagrado, enquanto os muçulmanos conformam 14,2% da população.
O primeiro-ministro da Índia , Narendra Modi, qualificou há dois dias de "triste" e "indesejável" o linchamento daquele homem por supostamente ter carne de vaca.
Na maior parte da Índia está proibido o consumo de carne de vaca, e sob o governo nacionalista hindu do partido Bharatiya Janata Party de Modi nos últimos meses a aplicação destas normas se endureceu.
O Tribunal Superior do estado nortista de Jammu e Caxemira derrogou hoje a proibição do consumo de carne bovina estabelecida no começo de setembro e que estava suspensa até nova ordem, com permissão apenas no único estado de maioria muçulmana da Índia.
Nova Délhi - Um muçulmano morreu após ser linchado por um grupo de hindus por supostamente traficar vacas, um animal sagrado para essa religião , enquanto outros quatro traficantes foram detidos pela polícia no norte da Índia, informou nesta sexta-feira uma fonte oficial à Agência Efe.
"Uma multidão atacou os contrabandistas e um deles morreu ontem no hospital em consequência dos ferimentos", disse Somya Sambhasivam no distrito de Sirmaur, no estado de Himachal Pradesh, onde ocorreu o fato.
Sambhasivam indicou que a multidão perseguiu e atacou um caminhão que transportava cinco vacas e dez touros para libertar os animais e dar uma surra nos cinco contrabandistas que viajavam no veículo.
A polícia afirmou que os quatro contrabandistas que sobreviveram ao ataque foram detidos após passar pelo hospital já que este estado, da mesma forma que a maioria do país, proíbe o sacrifício de vacas.
As forças de segurança buscam agora os participantes do ataque, ocorrido a cerca de 250 quilômetros de Nova Délhi.
No final de setembro, um grupo de hindus linchou outro muçulmano e deixou em estado crítico um de seus filhos por supostamente ter carne de vaca em casa em uma cidade próximo à capital.
O fato causou uma grande comoção em um país onde os hindus representam 79,8% dos cerca de 1,2 bilhão de indianos e para os quais a vaca é um animal sagrado, enquanto os muçulmanos conformam 14,2% da população.
O primeiro-ministro da Índia , Narendra Modi, qualificou há dois dias de "triste" e "indesejável" o linchamento daquele homem por supostamente ter carne de vaca.
Na maior parte da Índia está proibido o consumo de carne de vaca, e sob o governo nacionalista hindu do partido Bharatiya Janata Party de Modi nos últimos meses a aplicação destas normas se endureceu.
O Tribunal Superior do estado nortista de Jammu e Caxemira derrogou hoje a proibição do consumo de carne bovina estabelecida no começo de setembro e que estava suspensa até nova ordem, com permissão apenas no único estado de maioria muçulmana da Índia.