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Suspeito de matar parlamentar britânica era homem solitário

A vizinha Diana Peters, de 65 anos, disse à Reuters que conhece Mair desde menino e que ele nunca recebia visitas

Jo Cox: o suspeito, que morava perto do local onde Jo foi morta a tiros e facadas, foi identificado pela mídia britânica como Thomas (Yui Mok / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 09h57.

Birstall - O homem de 52 anos preso pelo assassinato da parlamentar britânica Jo Cox foi descrito por seus vizinhos como um homem solitário e apaixonado por jardinagem, e familiares disseram que ele tem um histórico de doença mental.

O suspeito, que morava perto do local onde Jo foi morta a tiros e facadas, foi identificado pela mídia britânica como Thomas, ou Tommy, Mair. Ainda não foram feitas quaisquer acusações formais em relação ao crime.

A vizinha Diana Peters, de 65 anos, disse à Reuters que conhece Mair desde menino e que ele nunca recebia visitas.

"Estou totalmente arrasada – não quero acreditar nisso. Ele sempre me foi muito útil", disse. "Tudo que eu pedia a ele, ele fazia de boa vontade, e às vezes sem que eu precisasse pedir", acrescentou.

"Eu o vi no dia anterior. Estava levando meus gatos ao veterinário e ele me perguntou como eles estavam", acrescentou.

Mair ensinou inglês a estrangeiros na comunidade local durante vários anos e foi criado pelos avôs, disse ela, acrescentando que a mãe está em um asilo atualmente.

O jornal Guardian noticiou que a polícia está investigando as filiações políticas de Mair devido a relatos de testemunhas segundo as quais o suspeito gritou "a Grã-Bretanha primeiro" durante o ataque.

Os britânicos votam em um referendo no dia 23 de junho para decidir se o país irá continuar filiado à União Europeia ou não, e a campanha testemunhou momentos de agressividade.

Também surgiram relatos, que a Reuters não conseguiu verificar de maneira independente, ligando Mair a grupos de direita nos Estados Unidos e na África do Sul.

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O suspeito, que morava perto do local onde Jo foi morta a tiros e facadas, foi identificado pela mídia britânica como Thomas, ou Tommy, Mair. Ainda não foram feitas quaisquer acusações formais em relação ao crime.

A vizinha Diana Peters, de 65 anos, disse à Reuters que conhece Mair desde menino e que ele nunca recebia visitas.

"Estou totalmente arrasada – não quero acreditar nisso. Ele sempre me foi muito útil", disse. "Tudo que eu pedia a ele, ele fazia de boa vontade, e às vezes sem que eu precisasse pedir", acrescentou.

"Eu o vi no dia anterior. Estava levando meus gatos ao veterinário e ele me perguntou como eles estavam", acrescentou.

Mair ensinou inglês a estrangeiros na comunidade local durante vários anos e foi criado pelos avôs, disse ela, acrescentando que a mãe está em um asilo atualmente.

O jornal Guardian noticiou que a polícia está investigando as filiações políticas de Mair devido a relatos de testemunhas segundo as quais o suspeito gritou "a Grã-Bretanha primeiro" durante o ataque.

Os britânicos votam em um referendo no dia 23 de junho para decidir se o país irá continuar filiado à União Europeia ou não, e a campanha testemunhou momentos de agressividade.

Também surgiram relatos, que a Reuters não conseguiu verificar de maneira independente, ligando Mair a grupos de direita nos Estados Unidos e na África do Sul.

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