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Surto de MERS na Coreia do Sul vai levar tempo, diz OMS

O número de contágios de síndrome respiratória pode aumentar e serão necessárias ainda várias semanas para que as medidas preventivas tenham "efeito total".

Turista usa máscara contra MERS em Seul, na Coreia do Sul (REUTERS/Kim Hong-Ji)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2015 às 08h51.

Seul - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) disse neste sábado que será necessário tempo para pôr fim ao surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), que já deixou 14 mortos, com 138 casos de contágio, na Coreia do Sul desde que foi detectado pela primeira vez no dia 20 de maio.

A missão da OMS enviada ao país asiático explicou em entrevista coletiva na cidade de Sejong, onde fica a sede do Ministério da Saúde, que o número de contágios pode aumentar e que serão necessárias ainda várias semanas para que as medidas preventivas adotadas pelo governo sul-coreano tenham "efeito total".

"Já que o surto está sendo amplo e complexo, devemos esperar mais casos (de contágio)", disse em declarações divulgadas pela agência "Yonhap" o diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, que liderou o grupo.

Apesar disso, Fukuda disse que não há evidências de mutação do vírus no surto na Coreia do Sul e explicou que o mesmo vem se estendendo com "um padrão similar" ao de casos anteriores no Oriente Médio.

A equipe examinou durante cinco dias hospitais sul-coreanos onde ocorreram os contágios, entre eles o Centro Médico Samsung de Seul, onde foi registrada a maioria dos casos.

A missão também afirmou que a resposta do governo sul-coreano nos primeiros momentos da crise foi ineficiente e especificou que sua falta de transparência informativa sobre o surto naquele momento contribuiu para piorar a situação.

As autoridades sul-coreanas lutam contra a epidemia de MERS desde que o vírus foi detectado pela primeira vez no dia 20 de maio, em um paciente de 68 anos que tinha retornado de uma viagem ao Oriente Médio.

A MERS, também conhecida como novo coronavírus, começou a se propagar a partir do hospital onde este paciente esteve internado e, posteriormente, através de outros centros de saúde do país.

A Coreia do Sul é a segunda nação que mais registrou casos de MERS depois da Arábia Saudita, onde a doença foi detectada pela primeira vez em 2012 e mais de mil pessoas foram infectadas.

O novo coronavírus, para o qual ainda não existe tratamento ou vacina, vem registrando uma taxa de mortalidade de entre 8% e 10% na Coreia do Sul, onde está gerando forte alarde social após 14 mortes e 138 casos.

Até agora, em torno de 55 hospitais estão sendo afetados pelo surto e mais de 3.600 pessoas permanecem em quarentena no país asiático.

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Seul - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) disse neste sábado que será necessário tempo para pôr fim ao surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), que já deixou 14 mortos, com 138 casos de contágio, na Coreia do Sul desde que foi detectado pela primeira vez no dia 20 de maio.

A missão da OMS enviada ao país asiático explicou em entrevista coletiva na cidade de Sejong, onde fica a sede do Ministério da Saúde, que o número de contágios pode aumentar e que serão necessárias ainda várias semanas para que as medidas preventivas adotadas pelo governo sul-coreano tenham "efeito total".

"Já que o surto está sendo amplo e complexo, devemos esperar mais casos (de contágio)", disse em declarações divulgadas pela agência "Yonhap" o diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, que liderou o grupo.

Apesar disso, Fukuda disse que não há evidências de mutação do vírus no surto na Coreia do Sul e explicou que o mesmo vem se estendendo com "um padrão similar" ao de casos anteriores no Oriente Médio.

A equipe examinou durante cinco dias hospitais sul-coreanos onde ocorreram os contágios, entre eles o Centro Médico Samsung de Seul, onde foi registrada a maioria dos casos.

A missão também afirmou que a resposta do governo sul-coreano nos primeiros momentos da crise foi ineficiente e especificou que sua falta de transparência informativa sobre o surto naquele momento contribuiu para piorar a situação.

As autoridades sul-coreanas lutam contra a epidemia de MERS desde que o vírus foi detectado pela primeira vez no dia 20 de maio, em um paciente de 68 anos que tinha retornado de uma viagem ao Oriente Médio.

A MERS, também conhecida como novo coronavírus, começou a se propagar a partir do hospital onde este paciente esteve internado e, posteriormente, através de outros centros de saúde do país.

A Coreia do Sul é a segunda nação que mais registrou casos de MERS depois da Arábia Saudita, onde a doença foi detectada pela primeira vez em 2012 e mais de mil pessoas foram infectadas.

O novo coronavírus, para o qual ainda não existe tratamento ou vacina, vem registrando uma taxa de mortalidade de entre 8% e 10% na Coreia do Sul, onde está gerando forte alarde social após 14 mortes e 138 casos.

Até agora, em torno de 55 hospitais estão sendo afetados pelo surto e mais de 3.600 pessoas permanecem em quarentena no país asiático.

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