Supremo venezuelano autoriza processo contra opositor
Tribunal acatou o indiciamento do deputado opositor Juan Carlos Caldeira "por ter cometido tráfico de influência e lavagem de dinheiro"
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 22h04.
Caracas - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) acatou nesta quinta-feira o indiciamento do deputado opositor Juan Carlos Caldeira "por ter cometido tráfico de influência e lavagem de dinheiro ", o que provocou sua renúncia ao parlamento.
Caldeira, do Partido Primeiro Justiça (PJ), protagonizou um vídeo divulgado em plena campanha das eleições presidenciais de outubro de 2012, no qual aparece recebendo uma mala de dinheiro, por isso que foi tirado da campanha do então candidato opositor Henrique Capriles.
Com esta decisão, a Assembleia Nacional deve ser notificada da decisão "para que esse Órgão Legislativo Nacional delibere sobre a revisão da imunidade parlamentar" de Caldeira.
No entanto, o próprio parlamentar renunciou ao cargo nesta manhã depois da decisão do tribunal, evitando assim que seu caso seja submetido ao debate público da câmara.
"Juan Carlos Caldeira não nasceu deputado, Juan Carlos Caldeira nasceu lutando nas ruas e vou continuar fazendo isso", disse sobre si mesmo em entrevista coletiva, acompanhado de outros dirigentes opositores.
A decisão do TSJ responde a solicitação da Procuradora-Geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, que em 20 de maio de 2013 tinha solicitado ao máximo Tribunal que avaliasse se havia méritos para o processo do parlamentar.
Capriles, líder do partido de Caldeira, disse que a investigação produzida por deputados chavistas por casos de corrupção tinha ele como único alvo.
Caldeira garantiu várias vezes que o vídeo "foi gravado ilegalmente" por um militar do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) e que "foi editado posteriormente para me afetar ainda mais".
Em novembro de 2013, o TSJ deu início ao antejulgamento de mérito para determinar se abririam um processo contra a ex-deputada María Aranguren, que foi acusada pela Procuradoria de suposta apropriação de recursos públicos e formação de quadrilha.
Em junho desse mesmo ano, o processo contra o ex-deputado opositor Ríchard Mardo foi declarado "procedente" por "fraude tributária e legitimação de capitais".
Caracas - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) acatou nesta quinta-feira o indiciamento do deputado opositor Juan Carlos Caldeira "por ter cometido tráfico de influência e lavagem de dinheiro ", o que provocou sua renúncia ao parlamento.
Caldeira, do Partido Primeiro Justiça (PJ), protagonizou um vídeo divulgado em plena campanha das eleições presidenciais de outubro de 2012, no qual aparece recebendo uma mala de dinheiro, por isso que foi tirado da campanha do então candidato opositor Henrique Capriles.
Com esta decisão, a Assembleia Nacional deve ser notificada da decisão "para que esse Órgão Legislativo Nacional delibere sobre a revisão da imunidade parlamentar" de Caldeira.
No entanto, o próprio parlamentar renunciou ao cargo nesta manhã depois da decisão do tribunal, evitando assim que seu caso seja submetido ao debate público da câmara.
"Juan Carlos Caldeira não nasceu deputado, Juan Carlos Caldeira nasceu lutando nas ruas e vou continuar fazendo isso", disse sobre si mesmo em entrevista coletiva, acompanhado de outros dirigentes opositores.
A decisão do TSJ responde a solicitação da Procuradora-Geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, que em 20 de maio de 2013 tinha solicitado ao máximo Tribunal que avaliasse se havia méritos para o processo do parlamentar.
Capriles, líder do partido de Caldeira, disse que a investigação produzida por deputados chavistas por casos de corrupção tinha ele como único alvo.
Caldeira garantiu várias vezes que o vídeo "foi gravado ilegalmente" por um militar do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) e que "foi editado posteriormente para me afetar ainda mais".
Em novembro de 2013, o TSJ deu início ao antejulgamento de mérito para determinar se abririam um processo contra a ex-deputada María Aranguren, que foi acusada pela Procuradoria de suposta apropriação de recursos públicos e formação de quadrilha.
Em junho desse mesmo ano, o processo contra o ex-deputado opositor Ríchard Mardo foi declarado "procedente" por "fraude tributária e legitimação de capitais".