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Suprema Corte dos EUA faz audiência sobre casamento gay

Segundo pesquisa do Centro Pew, realizada em meados de março, 49% dos norte-americanos são agora favoráveis à permissão de que gays e lésbicas se casem legalmente

A opinião do público sobre questões relacionadas aos direitos de gays e lésbicas nos Estados Unidos registrou uma das evoluções mais rápidas da história política do país (Justin Sullivan/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 14h17.

Washington - A Suprema Corte dos Estados Unidos iniciou nesta terça-feira uma audiência para ouvir os argumentos a respeito de duas leis que são fundamentais para que casais gays possam se casar, no momento em que novas pesquisas de opinião mostram uma grande alteração no número de norte-americanos que apoiam a queda de barreiras ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A opinião do público sobre questões relacionadas aos direitos de gays e lésbicas nos Estados Unidos, assunto que era explosivo há poucos anos, registrou uma das evoluções mais rápidas da história política do país.

Segundo pesquisa do Centro Pew, realizada em meados de março, 49% dos norte-americanos são agora favoráveis à permissão de que gays e lésbicas se casem legalmente, enquanto 44% se opõem. Uma década atrás, os números estavam na direção oposta: 58% eram contra e 33% se mostravam favoráveis.

Na medida em que casais gays e lésbicos se tornaram mais visíveis ao público, os norte-americanos podem ver que "há famílias reais que são impactadas. As pessoas veem que não há impacto negativo (do casamento gay).

É apenas a exclusão do casamento que tem impacto negativo", disse Jennifer Levi, professora de Direito da Universidade de Western New England.

A mudança da opinião pública não são garantia um resultado em favor do casamento gay no tribunal, que tem tendências mais conservadoras.


Adversários do casamento gay expressaram confiança de que a os juízes tomarão uma decisão contrária a esse tipo de matrimônio e até mesmo alguns ativistas dos direitos dos homossexuais temem que o tribunal tenha assumido a discussão da questão muito cedo.

Partidários do casamento entre pessoas do mesmo sexo esperam que a decisão judicial seja o equivalente no século 21, ao caso Loving v. Virginia, que em 1967 derrubou a proibição de casamentos inter-raciais.

Nesta terça-feira, advogados que representam dois casais da Califórnia tentarão persuadir os nove juízes da Suprema Corte a derrubar a proibição dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e declarar que casais gays podem se casar em todo o país.

Os advogados que representam os partidários da proibição desse tipo de casamento no Estado da Califórnia, conhecida como Proposição 8, argumentarão que o tribunal não deve substituir o processo democrático e impor uma solução judicial que redefinirá o casamento em cerca de 40 Estados que não permitem esse tipo de matrimônio.

O caso analisado na Suprema Corte surgiu quatro anos atrás, quando os dois casais, Kris Perry e Sandy Stier, de Berkeley, e Paul Katami e Jeff Zarrillo, de Burbank, concordaram em abrir o processo e se tornaram a face pública da luta para derrubar a Proposição 8 nos tribunais. As informações são da Associated Press.

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A opinião do público sobre questões relacionadas aos direitos de gays e lésbicas nos Estados Unidos, assunto que era explosivo há poucos anos, registrou uma das evoluções mais rápidas da história política do país.

Segundo pesquisa do Centro Pew, realizada em meados de março, 49% dos norte-americanos são agora favoráveis à permissão de que gays e lésbicas se casem legalmente, enquanto 44% se opõem. Uma década atrás, os números estavam na direção oposta: 58% eram contra e 33% se mostravam favoráveis.

Na medida em que casais gays e lésbicos se tornaram mais visíveis ao público, os norte-americanos podem ver que "há famílias reais que são impactadas. As pessoas veem que não há impacto negativo (do casamento gay).

É apenas a exclusão do casamento que tem impacto negativo", disse Jennifer Levi, professora de Direito da Universidade de Western New England.

A mudança da opinião pública não são garantia um resultado em favor do casamento gay no tribunal, que tem tendências mais conservadoras.


Adversários do casamento gay expressaram confiança de que a os juízes tomarão uma decisão contrária a esse tipo de matrimônio e até mesmo alguns ativistas dos direitos dos homossexuais temem que o tribunal tenha assumido a discussão da questão muito cedo.

Partidários do casamento entre pessoas do mesmo sexo esperam que a decisão judicial seja o equivalente no século 21, ao caso Loving v. Virginia, que em 1967 derrubou a proibição de casamentos inter-raciais.

Nesta terça-feira, advogados que representam dois casais da Califórnia tentarão persuadir os nove juízes da Suprema Corte a derrubar a proibição dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e declarar que casais gays podem se casar em todo o país.

Os advogados que representam os partidários da proibição desse tipo de casamento no Estado da Califórnia, conhecida como Proposição 8, argumentarão que o tribunal não deve substituir o processo democrático e impor uma solução judicial que redefinirá o casamento em cerca de 40 Estados que não permitem esse tipo de matrimônio.

O caso analisado na Suprema Corte surgiu quatro anos atrás, quando os dois casais, Kris Perry e Sandy Stier, de Berkeley, e Paul Katami e Jeff Zarrillo, de Burbank, concordaram em abrir o processo e se tornaram a face pública da luta para derrubar a Proposição 8 nos tribunais. As informações são da Associated Press.

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