Suprema Corte britânica rejeita reabrir caso de Assange
Com esta decisão, o fundador do WikiLeaks deverá ser entregue nos próximos dias para as autoridades suecas, que querem julgá-lo por crimes sexuais
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 18h10.
Londres - A Suprema Corte britânica rejeitou nesta quinta-feira o pedido do fundador do Wikileaks , Julian Assange, para que seu caso seja reaberto, o que evitaria sua extradição para a Suécia, que quer julgá-lo por crimes sexuais.
Com esta decisão, o processo legal de Assange contra sua extradição se encerrou nos tribunais britânicos e ele deverá ser entregue nos próximos dias para as autoridades suecas. Apesar disto, Assange terá a opção de recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
A decisão do Supremo foi tomada hoje depois dos advogados do jornalista e australiano, de 41 anos, solicitarem há alguns dias uma revisão de seu caso.
Em 30 de maio, a Suprema Corte deu sinal verde -por cinco votos a favor e dois contra- à extradição de Assange para Suécia, mas a aplicação da sentença foi adiada devido ao pedido da defesa.
A decisão desta quinta-feira foi tomada de forma unânime pelos juízes do Supremo, que definiram que a entrega de Assange deve ocorrer após 14 dias a contar a partir desta sexta-feira.
A advogada de Assange, Dinah Rose, alegava que a Convenção de Viena em matéria de tratados e leis não foi discutida durante o processo, apesar de ter sido utilizada pelos magistrados em sua sentença.
A defesa afirmava, além disso, que o pedido de extradição feita pela Suécia não era válido pois foi feito por um promotor, e não um juiz.
No entanto, o Supremo concluiu em 30 de maio, após uma interpretação da legislação europeia, que o pedido de entrega por parte da Suécia era legal.
O fundador de Wikileaks, que revelou milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos, foi detido em Londres em 7 de dezembro de 2010 após ser acusado na Suécia por estupro e assédio sexual.
Após sua detenção em Londres, começou um longo processo sobre o seu caso no Reino Unido. Assange considera que as acusações contra ele são 'politicamente motivadas'. O jornalista se encontra em prisão domiciliar na mansão de um amigo sob um forte esquema de vigilância. EFE
Londres - A Suprema Corte britânica rejeitou nesta quinta-feira o pedido do fundador do Wikileaks , Julian Assange, para que seu caso seja reaberto, o que evitaria sua extradição para a Suécia, que quer julgá-lo por crimes sexuais.
Com esta decisão, o processo legal de Assange contra sua extradição se encerrou nos tribunais britânicos e ele deverá ser entregue nos próximos dias para as autoridades suecas. Apesar disto, Assange terá a opção de recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
A decisão do Supremo foi tomada hoje depois dos advogados do jornalista e australiano, de 41 anos, solicitarem há alguns dias uma revisão de seu caso.
Em 30 de maio, a Suprema Corte deu sinal verde -por cinco votos a favor e dois contra- à extradição de Assange para Suécia, mas a aplicação da sentença foi adiada devido ao pedido da defesa.
A decisão desta quinta-feira foi tomada de forma unânime pelos juízes do Supremo, que definiram que a entrega de Assange deve ocorrer após 14 dias a contar a partir desta sexta-feira.
A advogada de Assange, Dinah Rose, alegava que a Convenção de Viena em matéria de tratados e leis não foi discutida durante o processo, apesar de ter sido utilizada pelos magistrados em sua sentença.
A defesa afirmava, além disso, que o pedido de extradição feita pela Suécia não era válido pois foi feito por um promotor, e não um juiz.
No entanto, o Supremo concluiu em 30 de maio, após uma interpretação da legislação europeia, que o pedido de entrega por parte da Suécia era legal.
O fundador de Wikileaks, que revelou milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos, foi detido em Londres em 7 de dezembro de 2010 após ser acusado na Suécia por estupro e assédio sexual.
Após sua detenção em Londres, começou um longo processo sobre o seu caso no Reino Unido. Assange considera que as acusações contra ele são 'politicamente motivadas'. O jornalista se encontra em prisão domiciliar na mansão de um amigo sob um forte esquema de vigilância. EFE