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Suposto bombardeio da coalizão mata 35 pessoas na Síria

Os bombardeios tiveram como alvo o bairro de Hayana, assim como os arredores de uma mesquita e em outras partes do povoado de Bukamal

Síria: entre os mortos, há pelo menos 15 deslocados iraquianos e sírios (Rodi Said/Reuters)
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EFE

Publicado em 15 de maio de 2017 às 09h19.

Última atualização em 15 de maio de 2017 às 09h19.

Cairo - Pelo menos 35 pessoas morreram nas últimas horas em um suposto bombardeio da coalização internacional liderada pelos Estados Unidos em regiões do nordeste da Síria , informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desses mortos, pelo menos 23 perderam a vida em três ataques ao amanhecer, possivelmente feitos por de aviões da aliança internacional contra o povoado de Bukamal, controlado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e na fronteira entre a província síria de Deir ez-Zor e o Iraque.

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Entre os mortos, há pelo menos 15 deslocados iraquianos e sírios procedentes de outras zonas e que estavam em Bukamal. Os bombardeios tiveram como alvo o bairro de Hayana, assim como os arredores de uma mesquita e em outras partes da cidade. A ONG não descartou que o número de mortos aumente porque há dezenas de feridos.

Na província vizinha de Al Raqqa, pelo menos 12 pessoas morreram na noite de domingo em um ataque similar contra o povoado de Akirshi, no leste da região.

A ONG, que não deu mais detalhes sobre o ataque aéreo, acrescentou que os combates contra as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, e EI continuam em áreas do norte e do nordeste da província de Al Raqqa, reduto dos extremistas na Síria.

Na noite de domingo, as FSD, que contam com o apoio dos aviões da coalizão e de forças especiais dos EUA no terreno, assumiram o controle de dois povoados nessa parte da região.

As FSD prosseguem seu avanço para a cidade de Al Raqqa no quarto dia de sua ofensiva no norte e no nordeste da província. Desde o dia 6 de novembro do ano passado, as FSD desenvolvem a operação "Ira do Eufrates" para expulsar o EI de Al Raqqa.

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