Strauss-Kahn recorre à Justiça para acabar com 'linchamento midiático'
A decisão foi tomada depois que o ex-diretor do FMI criticou o tratamento que está recebendo da imprensa por um suposto envolvimento em um caso de prostituição
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2011 às 11h49.
Paris - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn e sua mulher, a jornalista Anne Sinclair, recorrerão à Justiça para 'acabar com os ataques à sua vida pessoal e defender sua presunção de inocência', anunciaram nesta segunda-feira seus advogados.
A decisão foi tomada depois que na última sexta-feira Stauss-Khan considerou como 'linchamento midiático' o tratamento que está recebendo da imprensa por um suposto envolvimento em um caso de lenocínio (exploração ou facilitação da prostituição) em Lille, na França.
'As necessidades judiciais (...) não autorizam ninguém a desrespeitar o segredo de instrução, a presunção de inocência e os diversos aspectos da vida pessoal', indicaram os advogados Henri Leclerc e Frédérique Beaulieu em comunicado.
Em seu acompanhamento do caso, a imprensa francesa publicou mensagens de celular supostamente enviadas por Strauss-Kahn a um empresário investigado no caso, nas quais propunha encontros com 'garotas' em lugares descritos como 'discotecas picantes'.
A defesa do casal informou que pediu a colaboração de um terceiro advogado, Richard Malka, que é especialista em direito da imprensa e dos meios de comunicação.
A mídia francesa evita revelar como teve acesso a essas mensagens que fazem parte da investigação, e além de publicar seu conteúdo, vem mencionando tensões entre Strauss-Kahn e sua mulher como consequência da recente tempestade judicial e midiática que estão enfrentando.
'Qualquer pessoa percebe que são notícias mal-intencionadas, sensacionalistas e cheias de intenções políticas. Essa situação não pode continuar', afirmaram na semana passada em outro comunicado seus advogados, que ressaltaram que Strauss-Kahn pediu para ser ouvido o mais rápido possível, pois está 'disposto a se explicar', acrescentaram.
Paris - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn e sua mulher, a jornalista Anne Sinclair, recorrerão à Justiça para 'acabar com os ataques à sua vida pessoal e defender sua presunção de inocência', anunciaram nesta segunda-feira seus advogados.
A decisão foi tomada depois que na última sexta-feira Stauss-Khan considerou como 'linchamento midiático' o tratamento que está recebendo da imprensa por um suposto envolvimento em um caso de lenocínio (exploração ou facilitação da prostituição) em Lille, na França.
'As necessidades judiciais (...) não autorizam ninguém a desrespeitar o segredo de instrução, a presunção de inocência e os diversos aspectos da vida pessoal', indicaram os advogados Henri Leclerc e Frédérique Beaulieu em comunicado.
Em seu acompanhamento do caso, a imprensa francesa publicou mensagens de celular supostamente enviadas por Strauss-Kahn a um empresário investigado no caso, nas quais propunha encontros com 'garotas' em lugares descritos como 'discotecas picantes'.
A defesa do casal informou que pediu a colaboração de um terceiro advogado, Richard Malka, que é especialista em direito da imprensa e dos meios de comunicação.
A mídia francesa evita revelar como teve acesso a essas mensagens que fazem parte da investigação, e além de publicar seu conteúdo, vem mencionando tensões entre Strauss-Kahn e sua mulher como consequência da recente tempestade judicial e midiática que estão enfrentando.
'Qualquer pessoa percebe que são notícias mal-intencionadas, sensacionalistas e cheias de intenções políticas. Essa situação não pode continuar', afirmaram na semana passada em outro comunicado seus advogados, que ressaltaram que Strauss-Kahn pediu para ser ouvido o mais rápido possível, pois está 'disposto a se explicar', acrescentaram.