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Stark, do BCE, alerta que crise global está longe do fim

Membro do conselho do Banco Central Europeu, Juergen Stark, afirma que o mundo está em crise profunda

O membro do conselho do Banco Central Europeu Juergen Stark durante encontro em Viena (Herwig Prammer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2011 às 14h58.

Washington - A crise financeira global está longe de terminar, alertou neste sábado o membro do conselho do Banco Central Europeu Juergen Stark, ressaltando a ideia de que baixas taxas de juros e afrouxamento político poderiam resolver os problemas fundamentais enfrentados por muitos.

Stark, que inesperadamente anunciou sua renúncia do BCE este mês, disse que o mundo ainda está em crise profunda.

"A crise financeira global está longe de terminar", advertiu Stark em discurso sobre o papel da política monetária.

"É uma falácia pensar que a política monetária frouxa pode resolver os grandes problemas estruturais que enfrentamos. Bancos centrais não devem se tornar vítimas de seu próprio sucesso e não devem se sobrecarregar".

Stark citou razões pessoais para a decisão de sair do BCE, embora fontes afirmem que ele foi motivado principalmente pela oposição ao programa controverso da instituição de compra de bônus.

Ele destacou as pesadas dívidas que sobrecarregam as principais economias desenvolvidas somadas a problemas estruturais e preocupações quanto ao crescimento, mas passou boa parte do discurso pedindo que os bancos centrais adotem posição firme contra a interferência política.

"Para que a política monetária seja eficaz, as suas responsabilidades devem permanecer dentro de limites claros".

Os comentários foram feitos horas após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, exigir que os governos europeus eliminem a ameaça de uma crise financeira catastrófica em parceria com o BCE, aumentando a capacidade de resgate da zona do euro.

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Stark, que inesperadamente anunciou sua renúncia do BCE este mês, disse que o mundo ainda está em crise profunda.

"A crise financeira global está longe de terminar", advertiu Stark em discurso sobre o papel da política monetária.

"É uma falácia pensar que a política monetária frouxa pode resolver os grandes problemas estruturais que enfrentamos. Bancos centrais não devem se tornar vítimas de seu próprio sucesso e não devem se sobrecarregar".

Stark citou razões pessoais para a decisão de sair do BCE, embora fontes afirmem que ele foi motivado principalmente pela oposição ao programa controverso da instituição de compra de bônus.

Ele destacou as pesadas dívidas que sobrecarregam as principais economias desenvolvidas somadas a problemas estruturais e preocupações quanto ao crescimento, mas passou boa parte do discurso pedindo que os bancos centrais adotem posição firme contra a interferência política.

"Para que a política monetária seja eficaz, as suas responsabilidades devem permanecer dentro de limites claros".

Os comentários foram feitos horas após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, exigir que os governos europeus eliminem a ameaça de uma crise financeira catastrófica em parceria com o BCE, aumentando a capacidade de resgate da zona do euro.

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