Solicitação palestina à ONU concentra atenção mundial nesta sexta-feira
O discurso do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, está previsto para acontecer na parte da manhã de hoje
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2011 às 06h28.
Nações Unidas - A reivindicação que os palestinos apresentarão à ONU para ingressar nessa organização como Estado de pleno direito concentrará a atenção mundial nesta sexta-feira.
O discurso do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, perante a Assembleia Geral está previsto para acontecer na parte da manhã (horário local).
Abbas apresentará a reivindicação histórica de seu povo a um Estado conforme às fronteiras de 1967, que incluem Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Imediatamente depois de seu discurso, Abbas entregará a carta de reivindicação para ingresso na ONU ao secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, que deverá revisá-la para assegurar que está conforme o artigo quatro da Carta de Nações, e então remetê-la ao Conselho de Segurança.
A delegação palestina já assinalou que Ban garantiu que esse trâmite, que não tem prazo definido, não estará sujeito a nenhum atraso politicamente motivado.
Para ingresso na ONU, é preciso obter no principal órgão de decisões da organização multilateral uma maioria de nove votos e nenhum veto dos cinco países com esse direito (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China). No entanto, o presidente americano, Barack Obama, já anunciou que vetará o pedido palestino.
Uma hora depois de Abbas deverá discursar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que considerou a decisão palestina unilateral e prejudicial para uma resolução do conflito no Oriente Médio.
As negociações diretas entre palestinos e israelenses estão estagnadas há um ano, devido à recusa de Israel em evitar novos assentamentos de colonos.
O Conselho de Segurança não tem um prazo definido para analisar a carta palestina, mas segundo os especialistas este processo pode levar várias semanas.
Enquanto isso, milhares de palestinos na Cisjordânia e em Gaza aguardam com expectativa o discurso do presidente da ANP.
Por outro lado, os serviços de segurança israelenses declararam estado de alerta máximo a partir da manhã desta sexta-feira pelo temor de possíveis distúrbios depois do discurso de Abbas.
A situação de alerta, que estará em vigor durante três semanas, inclui nove mil policiais, além de milhares de voluntários para garantir a segurança dentro das zonas mais sensíveis de Israel.
Nações Unidas - A reivindicação que os palestinos apresentarão à ONU para ingressar nessa organização como Estado de pleno direito concentrará a atenção mundial nesta sexta-feira.
O discurso do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, perante a Assembleia Geral está previsto para acontecer na parte da manhã (horário local).
Abbas apresentará a reivindicação histórica de seu povo a um Estado conforme às fronteiras de 1967, que incluem Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Imediatamente depois de seu discurso, Abbas entregará a carta de reivindicação para ingresso na ONU ao secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, que deverá revisá-la para assegurar que está conforme o artigo quatro da Carta de Nações, e então remetê-la ao Conselho de Segurança.
A delegação palestina já assinalou que Ban garantiu que esse trâmite, que não tem prazo definido, não estará sujeito a nenhum atraso politicamente motivado.
Para ingresso na ONU, é preciso obter no principal órgão de decisões da organização multilateral uma maioria de nove votos e nenhum veto dos cinco países com esse direito (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China). No entanto, o presidente americano, Barack Obama, já anunciou que vetará o pedido palestino.
Uma hora depois de Abbas deverá discursar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que considerou a decisão palestina unilateral e prejudicial para uma resolução do conflito no Oriente Médio.
As negociações diretas entre palestinos e israelenses estão estagnadas há um ano, devido à recusa de Israel em evitar novos assentamentos de colonos.
O Conselho de Segurança não tem um prazo definido para analisar a carta palestina, mas segundo os especialistas este processo pode levar várias semanas.
Enquanto isso, milhares de palestinos na Cisjordânia e em Gaza aguardam com expectativa o discurso do presidente da ANP.
Por outro lado, os serviços de segurança israelenses declararam estado de alerta máximo a partir da manhã desta sexta-feira pelo temor de possíveis distúrbios depois do discurso de Abbas.
A situação de alerta, que estará em vigor durante três semanas, inclui nove mil policiais, além de milhares de voluntários para garantir a segurança dentro das zonas mais sensíveis de Israel.