Soldados colombianos serão libertados na terça, diz Farc

Havana - Dois militares colombianos reféns serão libertados na terça-feira na região de Arauca, anunciou nesta segunda-feira a guerrilha comunista das Farc , que pediu ao ministério da Defesa que atue com prudência para não obstruir a libertação de um general e de seus dois acompanhantes na zona de Chocó.

"Na madrugada de hoje (segunda-feira) foi ativado o Acordo Humanitário Especial que levará na terça-feira à liberdade os soldados profissionais Paulo César Rivera e Jonathan Andrés Díaz, a partir de um local nas savanas de Arauca", disseram as Farc em um comunicado divulgado em Havana.

"Esperamos que o ministério da Defesa atue com prudência e bom senso para não obstruir a libertação do general Rubén Darío Alzate, do cabo José Rodríguez Contreras e de Gloria Urrego" em Chocó (oeste), acrescentou a delegação de paz do grupo rebelde.

A captura do general Alzate levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender há oito dias as negociações de paz de Havana, iniciadas há dois anos para tentar colocar fim a um conflito armado de meio século que já deixou 220.000 mortos e 5,3 milhões de deslocados.

Noruega e Cuba, países fiadores do processo de paz, anunciaram na última quarta-feira que ambas as partes haviam acordado as condições necessárias para a libertação dos cinco reféns, e que os diálogos de paz seriam retomados após sua soltura.

"A ruidosa operação realizada pelo exército no Rio Atrato, no esquecido e saqueado departamento de Chocó, apresentada pelo ministério da Defesa como uma mobilização para proteger a população, é uma aventureira e arriscada pretensão de resgate do general e de seus acompanhantes", advertiu a guerrilha no comunicado, publicado no site de sua delegação de paz.

"Além de bombardeios, desembarques e sobrevoos de inteligência técnica, ocorreram confrontos terrestres com a guerrilha", declarou.

Os soldados César Rivera e Jonathan Díaz foram capturados no dia 9 após combates com rebeldes em Arauca, na zona fronteiriça com a Venezuela.

O presidente Santos anunciou no sábado que "já recebeu as coordenadas. Estou dando instruções para facilitar a libertação para a próxima semana".

Havana - Dois militares colombianos reféns serão libertados na terça-feira na região de Arauca, anunciou nesta segunda-feira a guerrilha comunista das Farc , que pediu ao ministério da Defesa que atue com prudência para não obstruir a libertação de um general e de seus dois acompanhantes na zona de Chocó.

"Na madrugada de hoje (segunda-feira) foi ativado o Acordo Humanitário Especial que levará na terça-feira à liberdade os soldados profissionais Paulo César Rivera e Jonathan Andrés Díaz, a partir de um local nas savanas de Arauca", disseram as Farc em um comunicado divulgado em Havana.

"Esperamos que o ministério da Defesa atue com prudência e bom senso para não obstruir a libertação do general Rubén Darío Alzate, do cabo José Rodríguez Contreras e de Gloria Urrego" em Chocó (oeste), acrescentou a delegação de paz do grupo rebelde.

A captura do general Alzate levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender há oito dias as negociações de paz de Havana, iniciadas há dois anos para tentar colocar fim a um conflito armado de meio século que já deixou 220.000 mortos e 5,3 milhões de deslocados.

Noruega e Cuba, países fiadores do processo de paz, anunciaram na última quarta-feira que ambas as partes haviam acordado as condições necessárias para a libertação dos cinco reféns, e que os diálogos de paz seriam retomados após sua soltura.

"A ruidosa operação realizada pelo exército no Rio Atrato, no esquecido e saqueado departamento de Chocó, apresentada pelo ministério da Defesa como uma mobilização para proteger a população, é uma aventureira e arriscada pretensão de resgate do general e de seus acompanhantes", advertiu a guerrilha no comunicado, publicado no site de sua delegação de paz.

"Além de bombardeios, desembarques e sobrevoos de inteligência técnica, ocorreram confrontos terrestres com a guerrilha", declarou.

Os soldados César Rivera e Jonathan Díaz foram capturados no dia 9 após combates com rebeldes em Arauca, na zona fronteiriça com a Venezuela.

O presidente Santos anunciou no sábado que "já recebeu as coordenadas. Estou dando instruções para facilitar a libertação para a próxima semana".