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Socialistas se recusam a apoiar Rajoy para formar governo

"Os votos do PSOE que recebemos ontem são votos para mudar Rajoy, para mudar as políticas injustas, ineficazes, antissociais do PP", afirmou o PSOE

Mariano Rajoy: as legislativas de domingo terminaram com vitória do PP, mas sem a maioria necessária para governar sozinho (Marcelo del Pozo / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 09h30.

Os socialistas espanhóis descartaram nesta segunda-feira apoiar, "por ação ou omissão", o atual primeiro-ministro, Mariano Rajoy, a formar um novo governo, depois que o conservador Partido Popular venceu as legislativas de domingo.

"Os votos do PSOE que recebemos ontem (domingo) são votos para mudar Rajoy, para mudar as políticas injustas, ineficazes, antissociais do PP", afirmou o secretário de organização do PSOE, César Luena, à rádio Cadena Ser.

"Não vamos apoiar Rajoy nem por ação nem por omissão", destacou o número dois dos socialistas. O PP saiu como a principal força das eleições de domingo, com 33% dos votos.

Mas o porta-voz da bancada parlamentar socialista, Antonio Hernández, suavizou a postura do partido.

"Eu não vejo a possibilidade de uma grande coalizão, nem da abstenção, mas o PSOE tem que fazer sua reflexão", declarou.

Os socialistas reconhecem que corresponde a Rajoy a iniciativa para tentar formar um governo, disse Luena.

As legislativas de domingo terminaram com vitória do PP, mas sem a maioria necessária para governar sozinho, o que obriga os conservadores a buscar alianças.

Ao ser questionado sobre uma abstenção em uma eventual votação de posse, Luena afirmou: "É algo que se verá no momento, mas a vocação do PSOE é mudar Rajoy".

Os espanhóis compareceram às urnas no domingo pela segunda vez em seis meses, ante a impossibilidade dos partidos de formar uma coalizão de governo depois das legislativas de dezembro.

Mas os resultados mudaram pouco e o Parlamento voltou a ficar fragmentado entre quatro grandes forças: PP, PSOE, a coalizão Unidos Podemos — do partido antiausteridade Podemos e da Izquierda Unida — e Ciudadanos.

Luena admitiu que os socialistas, que perderam 120.000 votos no domingo e cinco cadeiras no Parlamento na comparação com dezembro, não estão satisfeitos com os resultados.

Mas ele destacou que o PSOE continua sendo "a primeira força de esquerda" no país, à frente do Unidos Podemos de Pablo Iglesias, que não conseguiu superar os socialistas, apesar das previsões das pesquisas.

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Os socialistas espanhóis descartaram nesta segunda-feira apoiar, "por ação ou omissão", o atual primeiro-ministro, Mariano Rajoy, a formar um novo governo, depois que o conservador Partido Popular venceu as legislativas de domingo.

"Os votos do PSOE que recebemos ontem (domingo) são votos para mudar Rajoy, para mudar as políticas injustas, ineficazes, antissociais do PP", afirmou o secretário de organização do PSOE, César Luena, à rádio Cadena Ser.

"Não vamos apoiar Rajoy nem por ação nem por omissão", destacou o número dois dos socialistas. O PP saiu como a principal força das eleições de domingo, com 33% dos votos.

Mas o porta-voz da bancada parlamentar socialista, Antonio Hernández, suavizou a postura do partido.

"Eu não vejo a possibilidade de uma grande coalizão, nem da abstenção, mas o PSOE tem que fazer sua reflexão", declarou.

Os socialistas reconhecem que corresponde a Rajoy a iniciativa para tentar formar um governo, disse Luena.

As legislativas de domingo terminaram com vitória do PP, mas sem a maioria necessária para governar sozinho, o que obriga os conservadores a buscar alianças.

Ao ser questionado sobre uma abstenção em uma eventual votação de posse, Luena afirmou: "É algo que se verá no momento, mas a vocação do PSOE é mudar Rajoy".

Os espanhóis compareceram às urnas no domingo pela segunda vez em seis meses, ante a impossibilidade dos partidos de formar uma coalizão de governo depois das legislativas de dezembro.

Mas os resultados mudaram pouco e o Parlamento voltou a ficar fragmentado entre quatro grandes forças: PP, PSOE, a coalizão Unidos Podemos — do partido antiausteridade Podemos e da Izquierda Unida — e Ciudadanos.

Luena admitiu que os socialistas, que perderam 120.000 votos no domingo e cinco cadeiras no Parlamento na comparação com dezembro, não estão satisfeitos com os resultados.

Mas ele destacou que o PSOE continua sendo "a primeira força de esquerda" no país, à frente do Unidos Podemos de Pablo Iglesias, que não conseguiu superar os socialistas, apesar das previsões das pesquisas.

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