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Socialistas da Espanha rejeitam Rajoy e prolongam impasse

O PP venceu a eleição geral de junho, a segunda em seis meses, mas não conquistou uma maioria parlamentar

Governo: "Votaremos contra (Mariano) Rajoy como candidato a primeiro-ministro", disse Pedro Sánchez (Andrea Comas / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 11h58.

Madri - O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) reafirmou nesta quarta-feira a intenção de sua legenda de votar contra um governo liderado pelo conservador Partido Popular (PP), decisão que tem o potencial de prorrogar um impasse político que já dura sete meses.

O PP venceu a eleição geral de junho, a segunda em seis meses, mas não conquistou uma maioria parlamentar, deixando ao primeiro-ministro interino, Mariano Rajoy, a tarefa de convencer outros partidos a se juntarem a um governo de coalizão ou, pelo menos, que se abstenham de bloquear a formação de um governo.

"Votaremos contra (Mariano) Rajoy como candidato a primeiro-ministro", disse Pedro Sánchez depois de uma reunião de quase uma hora e meia com o premiê.

Sánchez também descartou uma "grande coalizão" de esquerda e direita, como tem ocorrido em alguns outros países europeus, como a Alemanha, embora tenha acrescentado que faria tudo para evitar que a Espanha seja forçada a realizar uma terceira eleição.

O PSOE vem repetindo que irá votar contra um novo governo do PP, embora muitos analistas acreditem que a legenda pode mudar de ideia para que os espanhóis não tenham que voltar às urnas depois de dois pleitos inconclusivos.

O partido liberal Ciudadanos, que ficou em quarto lugar na eleição de junho, já havia aumentado a pressão sobre os socialistas dizendo que se absteria em uma moção de confiança para um gabinete conservador.

"Temos que encontrar uma maneira de desbloquear esta situação, e achamos que uma abstenção técnica é melhor que... ter uma terceira eleição", disse seu líder, Albert Rivera, aos repórteres.

Se apenas o Ciudadanos se abstiver, Rajoy ainda precisará do apoio de 23 parlamentares de outros partidos para conseguir a maioria. Mas se os socialistas, que ficaram em segundo lugar na eleição, também se abstiverem, o PP estará em condições de formar um governo.

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Madri - O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) reafirmou nesta quarta-feira a intenção de sua legenda de votar contra um governo liderado pelo conservador Partido Popular (PP), decisão que tem o potencial de prorrogar um impasse político que já dura sete meses.

O PP venceu a eleição geral de junho, a segunda em seis meses, mas não conquistou uma maioria parlamentar, deixando ao primeiro-ministro interino, Mariano Rajoy, a tarefa de convencer outros partidos a se juntarem a um governo de coalizão ou, pelo menos, que se abstenham de bloquear a formação de um governo.

"Votaremos contra (Mariano) Rajoy como candidato a primeiro-ministro", disse Pedro Sánchez depois de uma reunião de quase uma hora e meia com o premiê.

Sánchez também descartou uma "grande coalizão" de esquerda e direita, como tem ocorrido em alguns outros países europeus, como a Alemanha, embora tenha acrescentado que faria tudo para evitar que a Espanha seja forçada a realizar uma terceira eleição.

O PSOE vem repetindo que irá votar contra um novo governo do PP, embora muitos analistas acreditem que a legenda pode mudar de ideia para que os espanhóis não tenham que voltar às urnas depois de dois pleitos inconclusivos.

O partido liberal Ciudadanos, que ficou em quarto lugar na eleição de junho, já havia aumentado a pressão sobre os socialistas dizendo que se absteria em uma moção de confiança para um gabinete conservador.

"Temos que encontrar uma maneira de desbloquear esta situação, e achamos que uma abstenção técnica é melhor que... ter uma terceira eleição", disse seu líder, Albert Rivera, aos repórteres.

Se apenas o Ciudadanos se abstiver, Rajoy ainda precisará do apoio de 23 parlamentares de outros partidos para conseguir a maioria. Mas se os socialistas, que ficaram em segundo lugar na eleição, também se abstiverem, o PP estará em condições de formar um governo.

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