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Sobe para 101 o número de mortos por bombardeios na Síria

Grupo opositor denunciou um massacre na zona de Jabal al-Zawya de Idlib, que faz fronteira com a Turquia

Mais de 8,5 mil pessoas morreram devido à repressão do governo da Síria desde meados de março passado (Reprodução/YouTube/AFP)

Mais de 8,5 mil pessoas morreram devido à repressão do governo da Síria desde meados de março passado (Reprodução/YouTube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2012 às 16h06.

Cairo .- Pelo menos 101 pessoas morreram nesta terça-feira na Siria, a maioria nos bombardeios realizados pelas tropas do regime de Bashar al-Assad contra a cidade de Homs e a província de Idlib, denunciou o grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL).

A nota informa sobre a morte de 55 civis em Homs e de 40 em Idlib, principais redutos da oposição a Assad.

O grupo opositor denunciou um massacre na zona de Jabal al-Zawya de Idlib, que faz fronteira com a Turquia, alvo de frequentes ofensivas do regime por ser refúgio de militares desertores.

Nessa região, as forças leais a Assad bombardearam e irromperam com tanques nas localidades de Ibdita e Eblin, onde cerca de dez casas foram destruídas. As ruas permanecem desertas devido aos intensos disparos.

Em Ibdita, segundo os CCL, um dos casos mais dramáticos foi o massacre de sete homens, membros de uma mesma família. Eles foram detidos, torturados e reclusos em uma espécie de caverna, que depois foi incendiada pelas forças de segurança.

A cidade de Homs, que sofre assédio das tropas legalistas há 18 dias, foi novamente a mais castigada pelos bombardeios, especialmente o bairro de Bab Amro, onde os CCL documentaram a morte de três menores e três mulheres entre as vítimas.

Além dos bombardeios contra Homs e Idlib, as ações repressoras das tropas do regime causaram três mortes em povoados dos arredores de Damasco, duas em Dayr az-Zawr e uma em Aleppo.

Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias ao trabalho dos jornalistas.

Os opositores calculam que mais de 8,5 mil pessoas perderam a vida devido à repressão governamental desde o início dos protestos na Síria em meados de março passado.

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