Snowden revela que EUA espionaram petrolífera venezuelana
Foram coletadas informações privadas de pelo menos 10 mil perfis de funcionários da PDVSA
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2015 às 06h10.
Caracas- Um documento de Edward Snowden divulgado nesta quarta-feira pela emissora latino-americana "Telesur" afirma que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, sigla em inglês) monitorou centenas de diretores da companhia petrolífera estatal venezuelana PDVSA, entre eles o ex-presidente Rafael Ramírez.
"Queria informação da PDVSA nos mais altos níveis possíveis da empresa, especialmente do presidente e dos integrantes da direção", afirma um agente da NSA em um documento de cinco páginas datado em março de 2011, que foi obtido por Snowden e divulgado pela emissora de televisão internacional que tem sede em Caracas.
O texto, segundo a "Telesur", foi redigido por um agente cuja identidade não foi revelada, que seria o encarregado de espionar a companhia petrolífera venezuelana, e do qual Snowden teve acesso.
O documento indica que foram coletadas informações privadas de pelo menos 10 mil perfis de funcionários, o que inclui endereços de e-mail e números de telefone, entre eles o de Ramírez, que presidiu a estatal venezuelana entre 2004 e 2014, e que atualmente é o representante da Venezuela nas Nações Unidas.
Além disso, o agente garante que teve acesso a informações de outros 900 perfis que incluía, entre outros dados, senhas de e-mail e usuários.
O agente assinala que seu trabalho, que foi realizado no final de 2010, foi feito em coordenação com a CIA (agência de inteligência americana) nos EUA e "com Caracas".
Além disso, o agente afirma no texto que "entender a PDVSA é entender o coração econômico da Venezuela".
Após incluir a lista de nomes da direção da empresa petrolífera na base de dados da NSA, o agente que redigiu o documento assegurou que as informações "eram uma mina de ouro".
Snowden, que vive asilado na Rússia, é acusado de violar a lei de espionagem americana após vazar detalhes de dois programas secretos de vigilância de registros telefônicos e de comunicações na internet pelas agências do governo americano.
Caracas- Um documento de Edward Snowden divulgado nesta quarta-feira pela emissora latino-americana "Telesur" afirma que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, sigla em inglês) monitorou centenas de diretores da companhia petrolífera estatal venezuelana PDVSA, entre eles o ex-presidente Rafael Ramírez.
"Queria informação da PDVSA nos mais altos níveis possíveis da empresa, especialmente do presidente e dos integrantes da direção", afirma um agente da NSA em um documento de cinco páginas datado em março de 2011, que foi obtido por Snowden e divulgado pela emissora de televisão internacional que tem sede em Caracas.
O texto, segundo a "Telesur", foi redigido por um agente cuja identidade não foi revelada, que seria o encarregado de espionar a companhia petrolífera venezuelana, e do qual Snowden teve acesso.
O documento indica que foram coletadas informações privadas de pelo menos 10 mil perfis de funcionários, o que inclui endereços de e-mail e números de telefone, entre eles o de Ramírez, que presidiu a estatal venezuelana entre 2004 e 2014, e que atualmente é o representante da Venezuela nas Nações Unidas.
Além disso, o agente garante que teve acesso a informações de outros 900 perfis que incluía, entre outros dados, senhas de e-mail e usuários.
O agente assinala que seu trabalho, que foi realizado no final de 2010, foi feito em coordenação com a CIA (agência de inteligência americana) nos EUA e "com Caracas".
Além disso, o agente afirma no texto que "entender a PDVSA é entender o coração econômico da Venezuela".
Após incluir a lista de nomes da direção da empresa petrolífera na base de dados da NSA, o agente que redigiu o documento assegurou que as informações "eram uma mina de ouro".
Snowden, que vive asilado na Rússia, é acusado de violar a lei de espionagem americana após vazar detalhes de dois programas secretos de vigilância de registros telefônicos e de comunicações na internet pelas agências do governo americano.