Exame Logo

Snowden pede à ONU medidas de proteção à privacidade

Edward Snowden permanece exilado após vazar documentos da NSA em 2013 e enfrentar acusações do governo americano que poderiam levá-lo a 30 anos de prisão

Edward Snowden: ele disse que não se arrepende de sua ações (Pontus Lundahl/TT News Agency/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 16h39.

Helsing - Edward Snowden , vencedor do Right Livelihood Award, conhecido como "Nobel alternativo", pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) proponha novas medidas para proteger a privacidade individual e os direitos humanos.

Durante cerimônia de entrega do prêmio no Parlamento da Suécia nesta segunda-feira, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) falou por meio de um vídeo online.

O prêmio reconhece "o trabalho de tantas pessoas, não apenas nos últimos anos", mas em décadas, afirmou Snowden.

Ele disse que só podia aceitar a premiação coletivamente.

O ex-analista compartilhou a honra com o editor do jornal The Guardian, que publicou uma série de artigos sobre vigilância realizada pelo governo americano baseado em documentos entregues por Snowden.

O montante de US$ 210 mil do prêmio foi dividido com os ativistas de direitos humanos paquistaneses Asma Jahangir e Basil Fernando e com o comissário de Direitos Humanos da Ásia e ambientalista americano Bill McKibben.

Snowden permanece exilado na Rússia após vazar documentos da NSA para jornalistas em 2013 e enfrentar acusações do governo americano que poderiam levá-lo a 30 anos de prisão.

Ele disse que não se arrepende de sua ações.

"Há coisas que não devem mudar em breve, mas valeu a pena", afirmou. "Todos os preços que pagamos, todos os sacrifícios que fizemos, eu acredito que nós faríamos de novo", acrescentou. Fonte: Associated Press.

Veja também

Helsing - Edward Snowden , vencedor do Right Livelihood Award, conhecido como "Nobel alternativo", pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) proponha novas medidas para proteger a privacidade individual e os direitos humanos.

Durante cerimônia de entrega do prêmio no Parlamento da Suécia nesta segunda-feira, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) falou por meio de um vídeo online.

O prêmio reconhece "o trabalho de tantas pessoas, não apenas nos últimos anos", mas em décadas, afirmou Snowden.

Ele disse que só podia aceitar a premiação coletivamente.

O ex-analista compartilhou a honra com o editor do jornal The Guardian, que publicou uma série de artigos sobre vigilância realizada pelo governo americano baseado em documentos entregues por Snowden.

O montante de US$ 210 mil do prêmio foi dividido com os ativistas de direitos humanos paquistaneses Asma Jahangir e Basil Fernando e com o comissário de Direitos Humanos da Ásia e ambientalista americano Bill McKibben.

Snowden permanece exilado na Rússia após vazar documentos da NSA para jornalistas em 2013 e enfrentar acusações do governo americano que poderiam levá-lo a 30 anos de prisão.

Ele disse que não se arrepende de sua ações.

"Há coisas que não devem mudar em breve, mas valeu a pena", afirmou. "Todos os preços que pagamos, todos os sacrifícios que fizemos, eu acredito que nós faríamos de novo", acrescentou. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Edward SnowdenEspionagemONUPrivacidade

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame