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Skaf defende leilões para renovar concessão de usinas

Segundo Skaf, a renovação pura e simples desses contratos acarretaria a manutenção de preços altos nas tarifas

"O custo de energia no Brasil é muito alto e temos a oportunidade de reduzi-lo, leiloando usinas", disse Skaf (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 18h11.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, protocolou hoje no Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido para que o órgão cobre do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um cronograma para a realização dos leilões das usinas hidrelétricas cujos contratos de concessão vencem a partir de 2014. Segundo Skaf, a renovação pura e simples desses contratos acarretaria a manutenção de preços altos nas tarifas que não condizem mais com a amortização dos custos dessas usinas, que foram construídas nas décadas de 1960 e 1970.

"O custo de energia no Brasil é muito alto e temos a oportunidade de reduzi-lo, leiloando usinas que já estão construídas e funcionando", disse Skaf. "Temos tempo para fazer os leilões, mas o governo não pode deixar esse tempo passar. Senão, depois, alguém fala que não há mais tempo e resolve renovar as concessões sem um processo transparente de leilão", completou.

Os ministros do TCU deverão julgar o pedido e poderão inclusive convocar o MME e a Aneel para prestar esclarecimentos. Segundo Skaf, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, teria dito a ele na semana passada que o governo ainda não tem uma posição sobre esse assunto.

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"O custo de energia no Brasil é muito alto e temos a oportunidade de reduzi-lo, leiloando usinas que já estão construídas e funcionando", disse Skaf. "Temos tempo para fazer os leilões, mas o governo não pode deixar esse tempo passar. Senão, depois, alguém fala que não há mais tempo e resolve renovar as concessões sem um processo transparente de leilão", completou.

Os ministros do TCU deverão julgar o pedido e poderão inclusive convocar o MME e a Aneel para prestar esclarecimentos. Segundo Skaf, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, teria dito a ele na semana passada que o governo ainda não tem uma posição sobre esse assunto.

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